Notícia
Parlamento Europeu ouve Lagarde esta quarta-feira
A próxima presidente do Banco Central Europeu vai ser ouvida pelos eurodeputados esta quarta-feira. O Parlamento Europeu não pode chumbar Lagarde, mas poderá deixar críticas e avisos.
A nomeada pelo Conselho Europeu para presidente do Banco Central Europeu (BCE) vai ser ouvida esta quarta-feira, 4 de setembro, pelo Parlamento Europeu. A audição começa às 8h (hora de Lisboa; 9h em Bruxelas).
Christine Lagarde sairá oficialmente do Fundo Monetário Internacional (FMI) a 12 de setembro, mas para chegar ao BCE ainda tem de passar pelo crivo dos eurodeputados. Esta poderá ser uma oportunidade para a francesa confirmar (ou não) a continuidade da linha de ação defendida pelo atual presidente do BCE, Mario Draghi.
No início de julho, Lagarde foi nomeada pelo Conselho Europeu, órgão que reúne os chefes de Estado da União Europeia, para a presidência do Banco Central Europeu, o que viria a ser confirmado oficialmente pelos ministros das Finanças no Eurogrupo e Ecofin.
Para concluir o processo, o próprio BCE com a sua composição atual e o Parlamento Europeu têm de ser consultados. Apesar de não terem, em teoria, forma de impedir uma nomeação, as suas posições poderão ter impacto no resultado final. Mas, para já, não se anteveem obstáculos a Lagarde.
O comité executivo do BCE já aprovou a nomeação da ex-diretora-geral do FMI. "O conselho não tem objeções à candidata proposta, Christine Lagarde, que é uma pessoa com perfil reconhecido e uma experiência profissional nos temas de política monetária e banca", referia um comunicado do banco central de 25 de julho. Nesse mesmo dia, Draghi elogiou Lagarde, afirmando que "será uma excelente presidente do BCE". Agora será a vez do Parlamento Europeu ter uma voz neste processo.
A ida de Christine Lagarde para o BCE faz parte do pacote de nomeações acordado entre os líderes europeus tendo como base os resultados das eleições europeias de 2019. Apesar de os três partidos mais votados (PPE, S&D e Liberais) estarem alinhados, não é de excluir algumas farpas por parte de eurodeputados de países onde Lagarde defendeu a "austeridade expansionista" enquanto líder do Fundo, apesar dos arrependimentos posteriores e o admitir de erros.
Após estas consultas, o Conselho Europeu fará a decisão final, sendo que é preciso uma maioria qualificada. A votação deverá ocorrer antes de 31 de outubro, o último dia de Mario Draghi enquanto presidente do BCE. O mandato da francesa deverá começar a 1 de novembro.
Além de Lagarde, a comissão parlamentar dos Assuntos Económicos e Monetários irá ouvir esta quarta-feira, 4 de setembro, Yves Mersch, nomeado para vice-presidente do conselho de supervisão do BCE, e ainda Andrea Enria, o presidente do conselho de supervisão, numa audição regular.
Christine Lagarde sairá oficialmente do Fundo Monetário Internacional (FMI) a 12 de setembro, mas para chegar ao BCE ainda tem de passar pelo crivo dos eurodeputados. Esta poderá ser uma oportunidade para a francesa confirmar (ou não) a continuidade da linha de ação defendida pelo atual presidente do BCE, Mario Draghi.
Para concluir o processo, o próprio BCE com a sua composição atual e o Parlamento Europeu têm de ser consultados. Apesar de não terem, em teoria, forma de impedir uma nomeação, as suas posições poderão ter impacto no resultado final. Mas, para já, não se anteveem obstáculos a Lagarde.
O comité executivo do BCE já aprovou a nomeação da ex-diretora-geral do FMI. "O conselho não tem objeções à candidata proposta, Christine Lagarde, que é uma pessoa com perfil reconhecido e uma experiência profissional nos temas de política monetária e banca", referia um comunicado do banco central de 25 de julho. Nesse mesmo dia, Draghi elogiou Lagarde, afirmando que "será uma excelente presidente do BCE". Agora será a vez do Parlamento Europeu ter uma voz neste processo.
A ida de Christine Lagarde para o BCE faz parte do pacote de nomeações acordado entre os líderes europeus tendo como base os resultados das eleições europeias de 2019. Apesar de os três partidos mais votados (PPE, S&D e Liberais) estarem alinhados, não é de excluir algumas farpas por parte de eurodeputados de países onde Lagarde defendeu a "austeridade expansionista" enquanto líder do Fundo, apesar dos arrependimentos posteriores e o admitir de erros.
Após estas consultas, o Conselho Europeu fará a decisão final, sendo que é preciso uma maioria qualificada. A votação deverá ocorrer antes de 31 de outubro, o último dia de Mario Draghi enquanto presidente do BCE. O mandato da francesa deverá começar a 1 de novembro.
Além de Lagarde, a comissão parlamentar dos Assuntos Económicos e Monetários irá ouvir esta quarta-feira, 4 de setembro, Yves Mersch, nomeado para vice-presidente do conselho de supervisão do BCE, e ainda Andrea Enria, o presidente do conselho de supervisão, numa audição regular.