Notícia
Fed aumenta juros para máximos de 22 anos e abre a porta a mais subidas
A taxa de fundos federais passou para um intervalo entre 5,25% e 5,5%, após a autoridade monetária liderada por Jerome Powell ter decidido realizar um aumento de 25 pontos base, que sucedeu uma pausa no ciclo de subidas dos juros diretores na última reunião.
A Reserva Federal (Fed) norte-americana aumentou a taxa dos fundos federais em 25 pontos base - como era esperado pelo mercado - para um intervalo entre 5,25% e 5,5%, informou o banco central em comunicado.
A taxa de juro diretora subiu assim para o nível mais alto em 22 anos. Além de subir os juros diretores, a Fed reitera que vai continuar a reduzir a dívida contida no balanço, "conforme foi descrito" em comunicados anteriores.
"O Comité Federal do Mercado Aberto (FOMC) continua fortemente comprometido em fazer regressar a inflação aos 2%", assegura a Fed. Este aumento de 25 pontes de base sucede-se ao momento de pausa no ciclo de subida dos juros, após a última reunião de política monetária em junho.
Olhando para o contexto atual, o banco central salienta que "os indicadores mais recentes apontam para que a economia tem crescido a um ritmo moderado". A Fed frisa ainda que "os dados do emprego tem sido robustos nos últimos meses" e que "a taxa de desemprego tem se mantido baixa". Já a inflação "permanece elevada".
O aperto das condições de concessão de crédito bancário "porvavelmete vão pressionar a atividade económica,o emprego e a inflação", no entanto, "a amplitude destes efeitos permanece incerta".
A Fed acrescenta que o sistema bancário "é sólido e resiliente", um dia depois de o Banc of California ter chegado a um acordo de fusão com o PacWest, depois desta última instituição financeira ter sido obrigada nos últimos meses a vender ativos para fazer frente às perdas gerada pelas corridas aos depósitos.
Já olhando para o futuro, a autoridade monetária sublinha que "que está preparada para ajustar a política monetária, caso surjam riscos que possam impedir", que fazer a inflação cair para a meta dos 2%.
Para tomar estas decisões, o FOMC terá em conta "um amplo leque de informações, incluindo dados sobre o mercado de trabalho, as pressões inflacionistas, as expectativas da inflação", assim como a conjuntura financeira e internacional.
A inflação nos Estados Unidos abrandou para 3% em junho, face ao mesmo período do ano passado.
(Notícia atualizada às 19:23 horas).
A taxa de juro diretora subiu assim para o nível mais alto em 22 anos. Além de subir os juros diretores, a Fed reitera que vai continuar a reduzir a dívida contida no balanço, "conforme foi descrito" em comunicados anteriores.
Olhando para o contexto atual, o banco central salienta que "os indicadores mais recentes apontam para que a economia tem crescido a um ritmo moderado". A Fed frisa ainda que "os dados do emprego tem sido robustos nos últimos meses" e que "a taxa de desemprego tem se mantido baixa". Já a inflação "permanece elevada".
O aperto das condições de concessão de crédito bancário "porvavelmete vão pressionar a atividade económica,o emprego e a inflação", no entanto, "a amplitude destes efeitos permanece incerta".
A Fed acrescenta que o sistema bancário "é sólido e resiliente", um dia depois de o Banc of California ter chegado a um acordo de fusão com o PacWest, depois desta última instituição financeira ter sido obrigada nos últimos meses a vender ativos para fazer frente às perdas gerada pelas corridas aos depósitos.
Já olhando para o futuro, a autoridade monetária sublinha que "que está preparada para ajustar a política monetária, caso surjam riscos que possam impedir", que fazer a inflação cair para a meta dos 2%.
Para tomar estas decisões, o FOMC terá em conta "um amplo leque de informações, incluindo dados sobre o mercado de trabalho, as pressões inflacionistas, as expectativas da inflação", assim como a conjuntura financeira e internacional.
A inflação nos Estados Unidos abrandou para 3% em junho, face ao mesmo período do ano passado.
(Notícia atualizada às 19:23 horas).