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Alguns membros da Fed queriam prolongar a pausa da subida dos juros em julho

Na última reunião dedicada à política monetária, em julho, a Fed aumentou a taxa dos fundos federais em 25 pontos base. No encontro anterior, em junho, a autoridade monetária liderada por Jerome Powell decidiu fazer a primeira pausa da subida dos juros deste ciclo de aperto monetário.

Jerome Powell preside à Reserva Federal norte-americana.
Jim Lo Scalzo/EPA
16 de Agosto de 2023 às 19:41
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Depois de uma pausa no ciclo de subida dos juros diretores nos EUA, na última reunião de política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana em julho, o regresso aos aumentos da taxa dos fundos federais não foi consensual, como revelam as atas do encontro publicadas esta quarta-feira

"Alguns"membros do Comité Federal do Mercado Aberto (FOMC) indicaram "que eram a favor de deixar inalterado o intervalo da taxa dos fundos federais".

Para estes membros da Fed, "manter o atual nível de restrição" iria dar mais tempo ao banco central para avaliar o futuro. No entanto, o voto para uma subida em 25 pontos base foi unânime.

Já no que toca à continuação da redução do balanço da Fed, existiu consenso, tendo "vários" membros do FOMC observado que esta redução "não precisa de acabar, quando o Comité, eventualmente, começar a reduzir o intervalo da taxa dos fundos federais".

Na última reunião dedicada à política monetária, em julho, a Fed aumentou a taxa dos fundos federais em 25 pontos base - como era esperado pelo mercado - para um intervalo entre 5,25% e 5,5%. No encontro anterior, em junho, a autoridade  monetária liderada por Jerome Powell decidiu fazer a primeira pausa da subida dos juros. 

A taxa de juro diretora subiu assim para o nível mais alto em 22 anos. Além de subir os juros diretores, a Fed reiterou que vai continuar a reduzir a dívida contida no balanço, "conforme foi descrito" em comunicados anteriores.

Olhando para o futuro da política monetária levada a cabo pelo banco central, a Fed salienta que os membros do Comité "continuam a julgar que é fundamental que a política monetária continue a ser suficientemente restritiva para reduzir a inflação para a meta dos 2%".

Ainda assim, a autoridade monetária sublinha que "a incerteza sobre o 'outlook' mantém-se elevada", pelo que as próximas decisões de política monetária estarão dependentes "da totalidade das informações que forem recebidas e do seu impacto para o 'outlook' económico, na inflação e no balanço dos riscos".

(Notícia atualizada às 19:44 horas).
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