Notícia
Alguns membros da Fed queriam prolongar a pausa da subida dos juros em julho
Na última reunião dedicada à política monetária, em julho, a Fed aumentou a taxa dos fundos federais em 25 pontos base. No encontro anterior, em junho, a autoridade monetária liderada por Jerome Powell decidiu fazer a primeira pausa da subida dos juros deste ciclo de aperto monetário.
Depois de uma pausa no ciclo de subida dos juros diretores nos EUA, na última reunião de política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana em julho, o regresso aos aumentos da taxa dos fundos federais não foi consensual, como revelam as atas do encontro publicadas esta quarta-feira
"Alguns"membros do Comité Federal do Mercado Aberto (FOMC) indicaram "que eram a favor de deixar inalterado o intervalo da taxa dos fundos federais".
Para estes membros da Fed, "manter o atual nível de restrição" iria dar mais tempo ao banco central para avaliar o futuro. No entanto, o voto para uma subida em 25 pontos base foi unânime.
Já no que toca à continuação da redução do balanço da Fed, existiu consenso, tendo "vários" membros do FOMC observado que esta redução "não precisa de acabar, quando o Comité, eventualmente, começar a reduzir o intervalo da taxa dos fundos federais".
Na última reunião dedicada à política monetária, em julho, a Fed aumentou a taxa dos fundos federais em 25 pontos base - como era esperado pelo mercado - para um intervalo entre 5,25% e 5,5%. No encontro anterior, em junho, a autoridade monetária liderada por Jerome Powell decidiu fazer a primeira pausa da subida dos juros.
A taxa de juro diretora subiu assim para o nível mais alto em 22 anos. Além de subir os juros diretores, a Fed reiterou que vai continuar a reduzir a dívida contida no balanço, "conforme foi descrito" em comunicados anteriores.
Olhando para o futuro da política monetária levada a cabo pelo banco central, a Fed salienta que os membros do Comité "continuam a julgar que é fundamental que a política monetária continue a ser suficientemente restritiva para reduzir a inflação para a meta dos 2%".
Ainda assim, a autoridade monetária sublinha que "a incerteza sobre o 'outlook' mantém-se elevada", pelo que as próximas decisões de política monetária estarão dependentes "da totalidade das informações que forem recebidas e do seu impacto para o 'outlook' económico, na inflação e no balanço dos riscos".
(Notícia atualizada às 19:44 horas).
"Alguns"membros do Comité Federal do Mercado Aberto (FOMC) indicaram "que eram a favor de deixar inalterado o intervalo da taxa dos fundos federais".
Já no que toca à continuação da redução do balanço da Fed, existiu consenso, tendo "vários" membros do FOMC observado que esta redução "não precisa de acabar, quando o Comité, eventualmente, começar a reduzir o intervalo da taxa dos fundos federais".
Na última reunião dedicada à política monetária, em julho, a Fed aumentou a taxa dos fundos federais em 25 pontos base - como era esperado pelo mercado - para um intervalo entre 5,25% e 5,5%. No encontro anterior, em junho, a autoridade monetária liderada por Jerome Powell decidiu fazer a primeira pausa da subida dos juros.
A taxa de juro diretora subiu assim para o nível mais alto em 22 anos. Além de subir os juros diretores, a Fed reiterou que vai continuar a reduzir a dívida contida no balanço, "conforme foi descrito" em comunicados anteriores.
Olhando para o futuro da política monetária levada a cabo pelo banco central, a Fed salienta que os membros do Comité "continuam a julgar que é fundamental que a política monetária continue a ser suficientemente restritiva para reduzir a inflação para a meta dos 2%".
Ainda assim, a autoridade monetária sublinha que "a incerteza sobre o 'outlook' mantém-se elevada", pelo que as próximas decisões de política monetária estarão dependentes "da totalidade das informações que forem recebidas e do seu impacto para o 'outlook' económico, na inflação e no balanço dos riscos".
(Notícia atualizada às 19:44 horas).