Notícia
Carney vai ficar até 2019 à frente do Banco de Inglaterra
O governador do banco central do Reino Unido confirmou que estenderá, por um ano, o seu mandato que terminava em 2018. Ficará até Junho de 2019 para ajudar a suavizar os efeitos do Brexit na economia britânica.
31 de Outubro de 2016 às 18:44
O governador do Banco de Inglaterra, Mark Carney, aceitou ficar à frente da instituição por mais um ano, para lá do mandato que terminaria em 2018.
"Sentir-me-ia honrado por prolongar o meu tempo de serviço como governador por mais um ano, até ao final de Junho de 2019," afirmou esta segunda-feira, 31 de Outubro, numa carta enviada ao ministro das Finanças, Philip Hammond, e publicada pelo Banco de Inglaterra.
O objectivo da manutenção por mais um ano é, segundo o próprio, ajudar o Reino Unido numa saída "suave" da União Europeia. Carney tinha já a opção de ficar no cargo até 2021.
"Ao levar o meu mandato para lá do período esperado do processo de activação do artigo 50 [do Tratado de Lisboa, que estabelece a saída de Estados-membros da União Europeia], deverei ajudar a contribuir para assegurar uma transição ordeira para a nova relação do Reino Unido com a Europa," afirmou o responsável.
O ministro das Finanças respondeu entretanto à carta: "Estou muito contente por saber que pretende continuar como governador do Banco de Inglaterra até ao final de Junho de 2019. Isso permitirá que continue a sua liderança altamente eficaz durante um período crítico para a economia britânica enquanto negociamos a nossa saída da União Europeia."
Esta segunda-feira, a primeira-ministra britânica Theresa May manifestou através da sua porta-voz que o governador do Banco de Inglaterra é o "homem certo" para o cargo e anunciou o apoio à sua permanência no comando da autoridade monetária.
Durante o fim-de-semana, várias publicações avançaram que Carney estava a preparar-se para deixar o cargo em 2018, enquanto o Financial Times adiantava que o governador deveria prolongar o seu contrato até 2021 para gerir a política monetária durante o processo de negociação do Brexit.
A decisão de Carney surge três dias antes da conferência de imprensa onde vai explicar as decisões de política monetária da instituição.
"Sentir-me-ia honrado por prolongar o meu tempo de serviço como governador por mais um ano, até ao final de Junho de 2019," afirmou esta segunda-feira, 31 de Outubro, numa carta enviada ao ministro das Finanças, Philip Hammond, e publicada pelo Banco de Inglaterra.
"Ao levar o meu mandato para lá do período esperado do processo de activação do artigo 50 [do Tratado de Lisboa, que estabelece a saída de Estados-membros da União Europeia], deverei ajudar a contribuir para assegurar uma transição ordeira para a nova relação do Reino Unido com a Europa," afirmou o responsável.
O ministro das Finanças respondeu entretanto à carta: "Estou muito contente por saber que pretende continuar como governador do Banco de Inglaterra até ao final de Junho de 2019. Isso permitirá que continue a sua liderança altamente eficaz durante um período crítico para a economia britânica enquanto negociamos a nossa saída da União Europeia."
Esta segunda-feira, a primeira-ministra britânica Theresa May manifestou através da sua porta-voz que o governador do Banco de Inglaterra é o "homem certo" para o cargo e anunciou o apoio à sua permanência no comando da autoridade monetária.
Durante o fim-de-semana, várias publicações avançaram que Carney estava a preparar-se para deixar o cargo em 2018, enquanto o Financial Times adiantava que o governador deveria prolongar o seu contrato até 2021 para gerir a política monetária durante o processo de negociação do Brexit.
A decisão de Carney surge três dias antes da conferência de imprensa onde vai explicar as decisões de política monetária da instituição.