Notícia
BCE pode tirar pé de acelerador a partir de julho se economia da Zona Euro recuperar em linha com o esperado
O governador do banco dos Países Baixos disse que, caso a economia recupere em linha com o esperado, o BCE pode começar a abrandar o ritmo de compras com recurso ao PEPP a partir de julho deste ano.
O Banco Central Europeu (BCE) poderá tirar o pé do acelerador a partir do terceiro trimestre deste ano no ritmo de compras de ativos à luz do programa de emergência criado para responder à pandemia, caso a economia na Zona Euro recupere de forma robusta até lá, de acordo com Klaas Knot, governador do banco central dos Países Baixos.
Numa entrevista à Reuters, Knot disse que "se a economia recuperar de acordo com nossa estimativa, veremos uma inflação melhor e crescimento económico a partir do segundo semestre", acrescentando que, "nesse caso, seria claro para mim que a partir do terceiro trimestre podemos começar a eliminar gradualmente as compras de emergência e encerrá-las conforme previsto em março de 2022".
Ainda assim, o governador alerta que uma subida do contágio da covid-19, os confinamentos e um plano de vacinação lento poderão minar as estimativas atuais. Knot diz, contudo, que há uma série de fatores que podem contribuir de forma potencialmente positiva para a recuperação económica, depois de a pandemia estar controlada.
Na última reunião de política monetária de março, Christine Lagarde, líder do BCE, tentou injetar confiança nos mercados, dizendo que iria aumentar o volume de compras semanais ao abrigo do PEPP, o mecanismo de compras de ativos criado para responder à atual crise. Nas últimas duas semanas, o banco liderado por Lagarde comprou, em média, 20 mil milhões de euros em dívida.
Desde então, os juros da dívida soberana dos países da Zona Euro sofreram uma queda, apesar de os juros do Tesouro norte-americano a dez anos continuarem em máximos de 14 meses. Atualmente, o PEPP compreende um cheque de 1,85 biliões de euros para gastar e está pronto para ser usado até março de 2022, segundo as metas da instituição. Contudo, mediante a evolução da economia, Lagarde já deixou claro que podiam sobrar algumas notas do envelope.
Esta semana, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu em alta as projeções para o crescimento económico global para este ano e para o próximo. A nível global, a instituição prevê agora uma expansão económica de 6%, contra os 5,5% previstos anteriormente. Para a Zona Euro em particular, o FMI subiu de 4,2% para os 4,4%.
Na entrevista à Reuters, Knot revelou que "há boas razões para esperar uma recuperação robusta no segundo semestre do ano", que deixou claro, no entanto, que "largar as medidas de emergência não é a mesma coisa do que abandonar a postura monetária acomodatícia".
Numa entrevista à Reuters, Knot disse que "se a economia recuperar de acordo com nossa estimativa, veremos uma inflação melhor e crescimento económico a partir do segundo semestre", acrescentando que, "nesse caso, seria claro para mim que a partir do terceiro trimestre podemos começar a eliminar gradualmente as compras de emergência e encerrá-las conforme previsto em março de 2022".
Na última reunião de política monetária de março, Christine Lagarde, líder do BCE, tentou injetar confiança nos mercados, dizendo que iria aumentar o volume de compras semanais ao abrigo do PEPP, o mecanismo de compras de ativos criado para responder à atual crise. Nas últimas duas semanas, o banco liderado por Lagarde comprou, em média, 20 mil milhões de euros em dívida.
Desde então, os juros da dívida soberana dos países da Zona Euro sofreram uma queda, apesar de os juros do Tesouro norte-americano a dez anos continuarem em máximos de 14 meses. Atualmente, o PEPP compreende um cheque de 1,85 biliões de euros para gastar e está pronto para ser usado até março de 2022, segundo as metas da instituição. Contudo, mediante a evolução da economia, Lagarde já deixou claro que podiam sobrar algumas notas do envelope.
Esta semana, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu em alta as projeções para o crescimento económico global para este ano e para o próximo. A nível global, a instituição prevê agora uma expansão económica de 6%, contra os 5,5% previstos anteriormente. Para a Zona Euro em particular, o FMI subiu de 4,2% para os 4,4%.
Na entrevista à Reuters, Knot revelou que "há boas razões para esperar uma recuperação robusta no segundo semestre do ano", que deixou claro, no entanto, que "largar as medidas de emergência não é a mesma coisa do que abandonar a postura monetária acomodatícia".