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Trump diz em encontro com militares que "é a calma antes da tempestade"

O presidente dos Estados Unidos não esclareceu a sugestão que deixou no ar, num encontro com militares na Casa Branca, respondendo apenas: "Vão descobrir".

Reuters
06 de Outubro de 2017 às 09:58
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Donald Trump fez uma afirmação esta quinta-feira que está a levantar dúvida sobre o seu verdadeiro significado. Num encontro com líderes militares, o presidente dos Estados Unidos referiu que aquele momento podia muito bem representar "a calma antes da tempestade".

O comentário de Trump foi proferido entre líderes militares e respectivos cônjuges na Casa Branca, antes de um jantar que teve na agenda a discussão de uma série de questões sobre a segurança nacional.

"Sabem o que é que isto representa?, perguntou o presidente norte-americano aos jornalistas. "Talvez seja a calma antes da tempestade". Questionado repetidamente sobre o significado da sua afirmação, Trump limitou-se a responder: "Vão descobrir".

Segundo a Bloomberg, antes deste episódio, numa reunião que teve com os responsáveis militares, o líder da Casa Branca sublinhou que a sua administração está focada "nos desafios que já deviam ter sido abordados há muito tempo, como a Coreia do Norte, o Irão, o Afeganistão, o Estado Islâmico e os poderes revisionistas que ameaçam os interesses norte-americanos em todo o mundo".

Sobre o regime de Pyongyang, em particular, Trump deixou uma garantia: "Não podemos permitir que essa ditadura ameace a nossa nação ou os nossos aliados. Vamos fazer o que tem de ser feito para evitar que isso aconteça. E será feito, se necessário – acreditem em mim".

Já no domingo – a propósito do regresso de Rex Tillerson aos Estados Unidos, após uma viagem à China – Trump havia escrito no Twitter que o "maravilhoso" secretário de Estado estava a "desperdiçar o seu tempo" a tentar negociar com o "pequeno homem-míssil" numa referência ao líder norte-coreano Kim Jong-un.

"Poupe a sua energia Rex, faremos o que tem de ser feito", acrescentou Trump, fechando aparentemente a porta a um possível diálogo com o líder do regime de Pyongyang e sugerindo que os Estados Unidos vão agir. 

O presidente norte-americano referiu-se ainda aos esforços diplomáticos dos seus antecessores como uma perda de tempo. "Ser simpático com o homem-míssil não funcionou durante 25 anos, porque é que funcionaria agora? Clinton falhou, Bush falhou, e Obama falhou. Eu não falharei", assegurou naquela rede social.

 

Recorde-se que, em Agosto, o líder da Casa Branca fez uma ameaça directa à Coreia do Norte dizendo que, se aquele país continuar a provocar os Estados Unidos e seus aliados, as suas ameaças seriam recebidas com "fúria e fogo". 

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