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Trump admite fazer um acordo provisório com a China
Em vésperas de novo encontro entre Estados Unidos e China, que se reúnem para a semana, Trump admite a possibilidade de avançar nas negociações através de um acordo interino.
O presidente norte-americano, Donald Trump, admitiu a hipótese de firmar um acordo interino com a China, de forma a avançar com os pontos em que ambas as partes estão de acordo enquanto se resolvem as grandes divergências.
"Se vamos fazer um acordo, vamos despachá-lo", disse Trump aos jornalistas após um congresso em Baltimore, nos Estados Unidos. "Vejo que muitos analistas defendem um acordo interino – isto é, fazer partes do acordo, as mais fáceis primeiro. Mas não há fácil ou difícil. Há um acordo ou não há um acordo. Mas é algo que consideraríamos, penso eu".
Apesar da abertura a avançar com um acordo mais faseado, o líder da Casa Branca afirmou ainda que gostava de assinar um acordo completo.
As declarações do presidente chegam depois de este assunto já ter sofrido alguns revezes durante esta quinta-feira, 13 de setembro. Depois de estas intenções terem sido divulgadas pelos media, fonte oficial da Casa Branca afirmou que os Estados Unidos não estariam "de todo" a considerar este tipo de acordo. Os mercados, que começaram por reagir em alta à nova brecha nas negociações comerciais, rapidamente moderaram o entusiasmo.
Confrontado com estas oscilações de posições, a assessoria do presidente enfatizou que Trump prefere um acordo completo.
As negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China vão continuar na próxima semana, na qual há reunião marcada. O encontro conta para já com dois novos fatores adjuvantes ao avançar das negociações: a hipótese de um acordo interino e a decisão de Trump de, esta quarta-feira, ter adiado um aumento das tarifas em 250 mil milhões de dólares de produtos chineses até ao próximo 15 de outubro.