Notícia
Tarifas EUA sobre a China definidas: são 50 mil milhões em Junho
Dias antes de recomeçar as negociações, Washington anunciou que planeia impor 50 mil milhões de dólares em tarifas à China, já a partir de meados de Junho. A decisão pressiona Pequim, que se afirma surpreendido mas confiante.
O anúncio chegou esta terça-feira: no dia 15 de Junho, a Casa Branca vai publicar uma lista dos itens afectados pelas tarifas de 50 mil milhões de dólares que os EUA pretendem aplicar "pouco depois", avança a Bloomberg.
A administração americana nunca havia sido tão específica nas suas ameaças até ao momento. Garantiu ainda que no dia 30 de Junho seriam anunciadas restrições ao investimento chinês e novos mecanismos de controlo das exportações.
Horas depois, o ministro do Comércio da China declarou-se surpreendido pelo anúncio, mas confiante de que o seu país conseguirá proteger os seus interesses.
EUA e China voltam a encontrar-se em breve para continuar as negociações. O encontro já estava marcado antes deste anúncio, e vai decorrer entre os dias 2 e 4 de Junho, em Pequim. O secretário de Estado do comércio, Wilbur Ross, representará Washington neste diálogo.
A tensão entre as duas maiores economias do mundo tem abalado os mercados internacionais desde que teve início, há meses. Na Ásia, o sentimento já é negativo: o índice chinês CSI 300 fechou com uma quebra de 1,39% para os 3.751,13 pontos e os vizinhos japoneses deixaram-se contagiar, com o Nikkei a deslizar 1,52% para os 22.018,52 pontos e o Topix a reduzir 1,46% para os 1.736,13 pontos.
A administração americana nunca havia sido tão específica nas suas ameaças até ao momento. Garantiu ainda que no dia 30 de Junho seriam anunciadas restrições ao investimento chinês e novos mecanismos de controlo das exportações.
EUA e China voltam a encontrar-se em breve para continuar as negociações. O encontro já estava marcado antes deste anúncio, e vai decorrer entre os dias 2 e 4 de Junho, em Pequim. O secretário de Estado do comércio, Wilbur Ross, representará Washington neste diálogo.
A tensão entre as duas maiores economias do mundo tem abalado os mercados internacionais desde que teve início, há meses. Na Ásia, o sentimento já é negativo: o índice chinês CSI 300 fechou com uma quebra de 1,39% para os 3.751,13 pontos e os vizinhos japoneses deixaram-se contagiar, com o Nikkei a deslizar 1,52% para os 22.018,52 pontos e o Topix a reduzir 1,46% para os 1.736,13 pontos.