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Sanders suspende campanha e abre caminho à nomeação de Biden
O senador independente pelo Vermont suspendeu a campanha à nomeação democrata com vista a uma candidatura presidencial. Após passar de claro favorito a provável derrotado, Sanders deixa agora o caminho livre para Joe Biden assegurar a nomeação do Partido Democrata a fim de disputar as presidenciais de novembro contra Donald Trump.
Bernie Sanders decidiu suspender a campanha pela nomeação como candidato democrata às presidenciais do próximo mês de novembro. A informação avançada pela generalidade da comunicação social norte-americana foi transmitida pelo próprio senador independente do Vermont aos membros mais próximos da sua equipa de campanha.
Esta decisão surge depois de uma série de derrotas que a candidatura de Sanders sofreu entre o final de fevereiro e o mês de março, e que fizeram o senador passar de grande favorito à vitória na corrida pela nomeação democrata a provável derrotado no duelo com o outro candidato em prova, o ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Após um início de campanha titubeante, Biden encetou uma recuperação pouco habitual, consubstanciada numa retumbante vitória na "superterça" democrata, vencendo em 10 dos 14 estados em disputa, tornando-se agora como presumível nomeado democrata para a eleição presidencial contra o atual presidente, Donald Trump, marcadas para 3 de novembro.
Entretanto, e após cerca de três semanas de interrupção das primárias do Partido Democrata em virtude da pandemia do novo coronavírus, esta terça-feira foram realizadas eleições no Wisconsin (ao contrário de outros 16, este estado não adiou a eleição). Apesar de os resultados deste ato eleitoral só serem conhecidos na próxima segunda-feira, tudo apontava para nova vitória do antigo número dois de Barack Obama.
De acordo com o Politico, Bernie Sanders fez questão de passar uma mensagem de confiança aos seus assessores mais próximos, sublinhando que em causa não estava somente a campanha presidencial mas um movimento que o senador diz estar orgulhoso de encabeçar.
Trata-se de um movimento que preconiza políticas socialistas como solução para os maiores problemas dos EUA, designadamente a crescente desigualdade e consequente aumento da pobreza bem como substanciais aumentos de impostos sobre os mais ricos e um sistema de saúde público e universal.
Ainda segundo a mesma publicação, Sanders terá ainda sinalizado que há quatro anos, altura em que disputou até perto do final a nomeação democrata com a posterior candidata presidencial Hillary Clinton, ninguém falava de um salário mínimo de 15 dólares por hora, um tema agora amplamente debatido.
(Notícia atualizada)
Esta decisão surge depois de uma série de derrotas que a candidatura de Sanders sofreu entre o final de fevereiro e o mês de março, e que fizeram o senador passar de grande favorito à vitória na corrida pela nomeação democrata a provável derrotado no duelo com o outro candidato em prova, o ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Entretanto, e após cerca de três semanas de interrupção das primárias do Partido Democrata em virtude da pandemia do novo coronavírus, esta terça-feira foram realizadas eleições no Wisconsin (ao contrário de outros 16, este estado não adiou a eleição). Apesar de os resultados deste ato eleitoral só serem conhecidos na próxima segunda-feira, tudo apontava para nova vitória do antigo número dois de Barack Obama.
De acordo com o Politico, Bernie Sanders fez questão de passar uma mensagem de confiança aos seus assessores mais próximos, sublinhando que em causa não estava somente a campanha presidencial mas um movimento que o senador diz estar orgulhoso de encabeçar.
Trata-se de um movimento que preconiza políticas socialistas como solução para os maiores problemas dos EUA, designadamente a crescente desigualdade e consequente aumento da pobreza bem como substanciais aumentos de impostos sobre os mais ricos e um sistema de saúde público e universal.
Ainda segundo a mesma publicação, Sanders terá ainda sinalizado que há quatro anos, altura em que disputou até perto do final a nomeação democrata com a posterior candidata presidencial Hillary Clinton, ninguém falava de um salário mínimo de 15 dólares por hora, um tema agora amplamente debatido.
(Notícia atualizada)