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Saiba quem são os líderes internacionais que já foram infetados pelo coronavírus

Boris Johnson e Jair Bolsonaro são os dois casos mais mediáticos de líderes que contraíram a covid-19. Em ambos os casos, a doença ajudou à popularidade dos políticos. Resta agora saber como é que vai ser com Donald Trump.

Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro
O presidente brasileiro realizou o despiste à Covid-19 depois de sentir os primeiros sintomas da doença. Foi confirmado que tinha testado positivo a 7 de Julho. Ao contrário do primeiro-ministro britânico, Jair Bolsonaro não mudou de atitude em relação a uma doença que descreveu como uma “gripezinha”. A mulher do chefe de Estado brasileiro, Michelle Bolsonaro, também foi diagnosticada com o vírus a 30 de Julho.

Boris Johnson

Boris Johnson
Boris Johnson começou por desvalorizar o perigo do novo coronavírus, mas mudou de discurso depois de ter sido infetado. O residente no número 10 de Downing Street foi internado de urgência num hospital a 6 de Abril com a vida em perigo e sobreviveu graças à diligência do pessoal médico, como foi exemplo o enfermeiro português Luís Pitarma.

Jeanine Áñez

Jeanine Áñez
Assumiu funções como chefe de Estado da Bolívia depois do então presidente Evo Morales ter renunciado ao cargo e se ter exilado no México. Áñez optou pelo isolamento depois de testar positivo para o novo coronavírus em Julho. A pandemia na Bolívia já fez mais de 135 mil infetados e adiou por duas vezes as eleições presidenciais no país, previstas para 18 de Outubro.

Luis Abinader

Luis Abinader
O atual presidente da República Dominicana acusou positivo no despiste à Covid-19 ainda antes de assumir funções como chefe de Estado. O então candidato à presidência e a mulher foram confirmados com o novo SARS-CoV-2 a 11 de Junho. A infeção parece não ter prejudicado a campanha de Abinader, uma vez que acabou por vencer as eleições.

Mikhail Mishustin

Mikhail Mishustin
Em Abril foi confirmado que o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, estava infetado pelo novo coronavírus. Pressionado por Vladimir Putin, escolheu Andrey Belousov como substituto para assumir funções de forma interina. Ainda assim, continuou a participar em várias reuniões por videoconferência.

Nuno Gomes Nabiam

Nuno Gomes Nabiam
O primeiro-ministro guineense decidiu isolar-se num hospital com o resto do governo. A estratégia de isolamento coletivo no mesmo hospital permitiu que o governo continuasse em funções. De acordo com o site worldometer, desde o início da pandemia, mais de 2300 pessoas contraíram o novo coronavírus na Guiné-Bissau.

Alexander Lukashenko

Alexander Lukashenko
O presidente bielorrusso chegou a referir que a doença não era grave, podendo ser curada com vodka, sauna e trabalho no campo. Alexander Lukashenko foi um dos negacionistas da pandemia durante muito tempo, mas testou positivo ao novo coronavírus no final de julho. Na televisão nacional bielorrussa, Lukashenko afirmou não ter sentido quaisquer sintomas.

Alejandro Giammattei

Alejandro Giammattei
O presidente da Guatemala, Alejandro Giammattei, admitiu ter sentido ligeiros sintomas de covid-19. Tem trabalhado a partir de casa desde então. Desde o início da pandemia, mais de 93 mil pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus na Guatemala.

Juan Orlando Hernández

Juan Orlando Hernández
O presidente das Honduras e a mulher, Ana García, testaram positivo para o novo coronavírus a 17 de Junho. Ao contrário da indicação dos médicos que sugeria repouso, o líder hondurenho continuou a trabalhar, isolado, a partir de casa.
02 de Outubro de 2020 às 19:00
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Donald Trump acaba de se juntar ao grupo de chefes de Estado e líderes de governo que foram infetados pelo novo coronavírus, um grupo ainda restrito onde se incluem o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.

O primeiro-ministro britânico recorreu à rede social Twitter para informar ter testado positivo a 27 de março. Seria depois internado de urgência num hospital a 6 de abril. Já o líder brasileiro confirmou ter contraído o vírus no dia 7 de julho.

Ser infetado pelo novo coronavírus pode ainda influenciar a opinião pública, como aconteceu com o primeiro-ministro britânico. De acordo com as sondagens do instituto YouGov, a popularidade do residente no número 10 de Downing Street subiu depois de ter contraído a covid-19. Os números revelam que o internamento de urgência de Boris Johnson, a 6 de abril, levou a que mais britânicos avaliassem favoravelmente o líder do Governo do Reino Unido.

O mesmo já não aconteceu com o presidente brasileiro. Os dados do instituto DataPoder360 e do XP/Ipespe revelam que Jair Bolsonaro continuou com praticamente as mesmas elevadas taxas de aprovação no período que se seguiu à infeção pelo novo coronavírus. A popularidade do chefe de Estado brasileiro não foi afetada pelo anúncio, a 7 de julho, de que tinha sido infetado com o SARS-CoV-2.

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