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Portugal é o 25.º país mais livre do mundo

Portugal ocupa o 25.º lugar na lista de países com mais liberdade económica e pessoal. A liderar a lista surge Hong Kong como o país mais livre. Já o último lugar no ranking do Índice de Liberdade Humana vai para o Irão.

Bruno Simão/Negócios
19 de Agosto de 2015 às 19:17
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Portugal ocupa o 25.º lugar numa lista de 152 países que analisa o Índice de Liberdade Humana. A lista foi divulgada esta quarta-feira, 19 de Agosto, pelo instituto norte-americano Cato e recolhe relatórios publicados por várias instituições e organizações internacionais.

 

Os países foram ordenados de acordo com 76 indicadores, divididos entre a análise da liberdade pessoal e a liberdade económica de cada país. Os dados agora publicados recuam a 2012, por ser "a data com mais dados relevantes", escrevem os autores do Índice de Liberdade Humana.

 

O resultado que coloca Portugal no 25.º lugar redunda da combinação das duas análises, que analisam áreas como o cumprimento da lei, a segurança, a circulação, o tamanho do Governo, a liberdade de expressão, a religião, direitos parentais e relações individuais.


Usando uma escala de 0 a 10, em que 10 representa o maior nível de liberdade, a análise das 76 alíneas que constituem o índice mostra uma média de 6,96 nos 152 países analisados. Portugal apresenta uma classificação geral de 8,19, sendo que a liberdade pessoal consegue 9,01 e a económica fica pelo 7,37. Com estes resultados, Portugal sobe do 32.º lugar registado em 2010.

Os dez países com maior liberdade humana são Hong Kong, Suíça, Finlândia, Dinamarca, Nova Zelândia, Canadá, Austrália, Irlanda, Reino Unido e a Suécia. No extremo oposto do ranking surge o Irão, como o país onde o direito à liberdade é mais restrito. O relatório reclama ainda a possibilidade de encontrar uma ligação directa entre a liberdade humana e a democracia, conclusão que, sublinham, escolhem não aplicar ao primeiro lugar da lista, Hong Kong.

 

Os dados recolhidos pelo relatório mostram que a América Central, a região do Cáucaso, o Sudoeste e centro da Ásia e a África Subsariana são, por ordem crescente, as regiões que registam os piores resultados. O Médio Oriente e o Norte de África são as piores regiões. Estas são também as regiões que anotam os piores resultados no que diz respeito às liberdades das mulheres. Já os países com maior liberdade para o sexo feminino situam-se na Europa.


Nos dados que analisam a liberdade pessoal, o destaque vai para a Dinamarca, Suécia, Noruega, Aústria e Finlândia como os países que mais cumprem critérios de liberdade pessoal já enunciados. Sem surpreender, o Iémen, Irão, Myanmar, Arábia Saudita e a República do Congo surgem como os países onde a liberdade pessoal é mais restrita.

Numa análise mais global, a comparação do relatório de 2008 e do relatório de 2012 permite afirmar que houve uma melhoria geral das liberdades, com destaque para as liberdades conquistadas na sociedade civil e no campo das relações. No entanto, existiram também alguns retrocessos. As liberdades de movimento e as regras de aplicação da lei, "que implicam que a lei é aplicável a toda a gente, incluindo às autoridades", registaram neste último relatório níveis mais baixos do que em anos anteriores. 

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