Notícia
Japão lança programa de estímulo orçamental de 108 mil milhões de euros
O plano também tem como objetivo reduzir o impacto no consumo de um recente aumento do imposto sobre os produtos (IVA), de 8% para 10% desde 1 de outubro para a maioria dos bens não alimentares.
05 de Dezembro de 2019 às 10:13
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, apresentou hoje um plano de apoio massivo de 13 biliões de ienes (108 mil milhões de euros) para impedir que a economia nacional, já enfraquecida, caminhe para uma recessão em 2020.
Espera-se que quase 50% desses investimentos públicos sejam gastos na modernização e em reparações na infraestrutura do país, após a passagem do devastador tufão Hagibis pelo país em outubro, que deixou mais de 80 mortos.
O plano também tem como objetivo reduzir o impacto no consumo de um recente aumento do imposto sobre os produtos (IVA), de 8% para 10% desde 1 de outubro para a maioria dos bens não alimentares.
Os economistas antecipam uma forte contração do Produto Interno Bruto (PIB) do Japão no quarto trimestre de 2019 devido ao aumento do IVA e do tufão Hagibis, especialmente porque as exportações japonesas continuam a sofrer o com a desaceleração da economia global, agravada por o conflito comercial sino-americano.
No terceiro trimestre, o crescimento da terceira economia mundial quase parou (+ 0,1% em relação ao segundo trimestre), de acordo com dados publicados em meados de novembro, marcando uma nova desaceleração após + 0,4% no segundo trimestre e +0,5% de janeiro até o final de março.
Shinzo Abe divulgou hoje um plano "poderoso" e "ousado".
O Japão costuma usar planos para manter artificialmente a sua economia à tona, uma política que também tem o efeito perverso de aumentar a sua já enorme dívida pública (238% do seu PIB em 2018, de acordo com o Fundo Monetário Internacional).
Este novo plano de estímulos, o primeiro no Japão desde 2016, também visa evitar um golpe na economia do país depois das Olimpíadas de Tóquio no próximo verão.
De acordo com a agência de notícias japonesa Kyodo, o plano também prevê subsídios à exportação para criadores (de animais), preocupados com as consequências do acordo de livre comércio recentemente assinado sobre produtos agrícolas entre Tóquio e Washington, que deve entrar em vigor no próximo ano.
Espera-se que quase 50% desses investimentos públicos sejam gastos na modernização e em reparações na infraestrutura do país, após a passagem do devastador tufão Hagibis pelo país em outubro, que deixou mais de 80 mortos.
Os economistas antecipam uma forte contração do Produto Interno Bruto (PIB) do Japão no quarto trimestre de 2019 devido ao aumento do IVA e do tufão Hagibis, especialmente porque as exportações japonesas continuam a sofrer o com a desaceleração da economia global, agravada por o conflito comercial sino-americano.
No terceiro trimestre, o crescimento da terceira economia mundial quase parou (+ 0,1% em relação ao segundo trimestre), de acordo com dados publicados em meados de novembro, marcando uma nova desaceleração após + 0,4% no segundo trimestre e +0,5% de janeiro até o final de março.
Shinzo Abe divulgou hoje um plano "poderoso" e "ousado".
O Japão costuma usar planos para manter artificialmente a sua economia à tona, uma política que também tem o efeito perverso de aumentar a sua já enorme dívida pública (238% do seu PIB em 2018, de acordo com o Fundo Monetário Internacional).
Este novo plano de estímulos, o primeiro no Japão desde 2016, também visa evitar um golpe na economia do país depois das Olimpíadas de Tóquio no próximo verão.
De acordo com a agência de notícias japonesa Kyodo, o plano também prevê subsídios à exportação para criadores (de animais), preocupados com as consequências do acordo de livre comércio recentemente assinado sobre produtos agrícolas entre Tóquio e Washington, que deve entrar em vigor no próximo ano.