Notícia
Israel continua a bombardear Rafah mesmo após Hamas acordar cessar-fogo
Israel não cessou os bombardeamentos a Rafah apesar de o Hamas ter aceite a proposta de cessar-fogo. Joe Biden terá tentado demover o primeiro-ministro israelita de proceder com a ofensiva.
06 de Maio de 2024 às 21:38
As forças militares israelitas continuam a bombardear o que dizem ser alvos do Hamas na região sul de Rafah. Isto depois de os israelitas terem ordenado a evacuação da população daquela cidade na Faixa de Gaza, alegando que é onde se "escondem" membros do Hamas.
"O gabinete de guerra decidiu, por unanimidade, que Israel deve continuar a operação em Rafah para exercer pressão militar sobre o Hamas a fim de avançar com a libertação dos reféns e com os outros objetivos da guerra", refere o gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, num comunicado visto pela Reuters.
"Paralelamente, apesar de a proposta do Hamas estar longe das exigências necessárias para Israel, enviaremos uma delegação aos mediadores para esgotar a possibilidade de chegar a um acordo em condições aceitáveis para Israel", acrescentou.
Ainda esta segunda-feira, numa conversa telefónica entre o líder israelita e o presidente norte-americano Joe Biden, além de ter sido revelado que a Casa Branca está a avaliar a proposta de cessar-fogo, o porta-voz, Joh Kirby, revelou que Biden tinha reiterado a sua posição de que os EUA não apoiam operações no terreno em Rafah.
O continuado bombardeamento à região acontece poucas horas depois de o Hamas ter comunicado que aceita a proposta de cessar-fogo do Egito e do Qatar.
O documento refere que o responsável político do Hamas, Ismail Haniyeh, "realizou uma conversa telefónica com o primeiro-ministro do Qatar, o Xeque Mohammed bin Abdul Rahman Al Thani, e com o diretor dos Serviços Secretos egípcios, Abbas Kamel, e informou-os da aprovação pelo movimento Hamas da sua proposta relativa ao acordo de cessar-fogo".
Ao longo da tarde as autoridades israelitas têm, no entanto, mostrado algumas reticências com a proposta e, segundo avança a Associated Press, fontes anónimas ligadas às forças de segurança do país deixaram o aviso: "não é o quadro proposto por Israel".
De acordo ainda com a Reuters, o país considera a proposta "inaceitável" pois acusa o Hamas de ter aceite uma "versão suavizada" da resolução do Egipto, que atua há vários anos como mediador entre os dois países. Acrescenta ainda que nenhum cessar-fogo foi acordado em Gaza.
"O gabinete de guerra decidiu, por unanimidade, que Israel deve continuar a operação em Rafah para exercer pressão militar sobre o Hamas a fim de avançar com a libertação dos reféns e com os outros objetivos da guerra", refere o gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, num comunicado visto pela Reuters.
Ainda esta segunda-feira, numa conversa telefónica entre o líder israelita e o presidente norte-americano Joe Biden, além de ter sido revelado que a Casa Branca está a avaliar a proposta de cessar-fogo, o porta-voz, Joh Kirby, revelou que Biden tinha reiterado a sua posição de que os EUA não apoiam operações no terreno em Rafah.
O continuado bombardeamento à região acontece poucas horas depois de o Hamas ter comunicado que aceita a proposta de cessar-fogo do Egito e do Qatar.
O documento refere que o responsável político do Hamas, Ismail Haniyeh, "realizou uma conversa telefónica com o primeiro-ministro do Qatar, o Xeque Mohammed bin Abdul Rahman Al Thani, e com o diretor dos Serviços Secretos egípcios, Abbas Kamel, e informou-os da aprovação pelo movimento Hamas da sua proposta relativa ao acordo de cessar-fogo".
Ao longo da tarde as autoridades israelitas têm, no entanto, mostrado algumas reticências com a proposta e, segundo avança a Associated Press, fontes anónimas ligadas às forças de segurança do país deixaram o aviso: "não é o quadro proposto por Israel".
De acordo ainda com a Reuters, o país considera a proposta "inaceitável" pois acusa o Hamas de ter aceite uma "versão suavizada" da resolução do Egipto, que atua há vários anos como mediador entre os dois países. Acrescenta ainda que nenhum cessar-fogo foi acordado em Gaza.