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Inflação nos Estados Unidos abranda para os 7,1% em novembro

Taxa de inflação acelerou 0,1% face ao mês anterior, tratando-se do menor aumento mensal em mais de um ano. Dados impulsionaram bolsas norte-americanas, que negociavam em alta no "pre-market".

Heinz-Peter Bader/Reuters
13 de Dezembro de 2022 às 14:23
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A taxa de inflação homóloga nos Estados Unidos abrandou para os 7,1% em novembro, de 7,7% em outubro. Por outro lado, acelerou 0,1% face ao mês anterior, divulgou esta terça-feira o Departamento do Trabalho norte-americano. Trata-se do menor aumento mensal em mais de um ano, o que poderá indicar que o pico da inflação já terá passado.

Já a taxa de inflação subjacente, que exclui os preços mais voláteis da energia e produtos alimentares não transformados, registou um aumento homólogo de 6% e de 0,2% num mês. 

Desde junho, quando a taxa de inflação na maior economia mundial atingiu o valor mais alto desde novembro de 1981 - com uma variação homóloga de 9,1% -, que o aumento dos preços tem vindo a recuar.

O recuo da inflação animou as bolsas norte-americanas, que, antes do arranque da negociação - no chamado "premarket" - registavam subidas. O industrial Dow Jones sobe 1,98% para os 34.948,00 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite soma 3,50% para os 12.243,75 pontos e o "benchmark" S&P 500 cresce 2,74% para os 4.135,75 pontos.

A impulsionar o otimismo está a perspetiva de que esta leitura, a última do ano, leve a Reserva Federal norte-americana (Fed) a abrandar o ritmo do aumento das taxas de juro. Contudo, o presidente da autoridade monetária, Jerome Powell, já reiterou o compromisso do banco norte-americano em reduzir a inflação para os 2%.

A próxima reunião da Fed, da qual deverá sair um novo aumento das taxas de juro diretoras, acontece esta quarta-feira.
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