Notícia
George Soros: Elizabeth Warren é a "mais qualificada para ser presidente" dos EUA
O bilionário George Soros considera que a senadora democrata Elizabeth Warren é a candidata "mais qualificada para ser presidente" dos Estados Unidos.
O bilionário George Soros não dará o apoio formal a Elizabeth Warren - não o fará para nenhum candidato às presidenciais de 2020 -, mas considera que a senadora democrata é a candidata "mais qualificada para ser presidente" dos Estados Unidos.
Para Soros a senadora do Massachusetts "emergiu claramente como a pessoa que derrotará" Donald Trump. "Eu não tomo uma posição pública, mas eu acredito que ela é a mais qualificada para ser presidente", assinalou o também filantropo em entrevista ao The New York Times.
Elizabeth Warren tem subido nas sondagens das primárias do Partido Democrata, que vão escolher o candidato que deverá confrontar Donald Trump nas próximas eleições, figurando atualmente em segundo lugar, à frente do senador Bernie Sanders (que desafiou Hillary Clinton há quatro anos) e apenas atrás do ex-vice-presidente de Barack Obama, Joe Biden.
"Não estou a apoiar ninguém porque eu quero trabalhar com quem que seja [o candidato nomeado pelo Partido Democrata]", justificou Soros, referindo que esse motivo o levava a não expressar as suas opiniões "de forma genérica".
No entanto, quando questionado sobre o atual presidente dos EUA, Soros não se inibiu nas palavras: "[Trump] é uma aberração e está claramente a colocar os seus interesses pessoais à frente dos interesses nacionais", disse, acrescentando que "isso é factual". "Trump está a provocar muitos danos", considera Soros, dando o exemplo da decisão da Casa Branca de retirar as tropas do norte da Síria, abrindo a porta à incursão da Turquia.
Tendo em conta essa avaliação do mandato do republicano, o bilionário considera que as coisas "vão mudar" em novembro de 2020, altura em que se realizam as eleições presidenciais em território norte-americano.
Mais ricos têm de ser mais taxados
Questionado sobre se as políticas de Warren não iriam ameaçar o sistema capitalista no qual construiu a sua fortuna, George Soros afirmou ser favorável a mais impostos sobre os rendimentos e o património dos mais ricos.
O filantropo foi um dos 19 milionários que subscreveram uma carta em junho que defende o aumento dos impostos pagos pelos mais ricos, incluindo a tributação de fortunas.
"Um financeiro [a propor isto] faz com que as pessoas fiquem suspeitas", admite, referindo que o próprio tem um "problema moral" neste assunto.
Esta vontade de uma maior tributação sobre os mais ricos para diminuir a desigualdade económica e angariar receitas para financiar o combate à emergência climática está em linha com as propostas que Elizabeth Warren tem apresentado. Uma dessas propostas é uma taxa de 2% sobre ativos – que incluem ações, obrigações, barcos, carros e arte – iguais ou superiores a 50 milhões de dólares, mais 1% sobre ativos acima de mil milhões de dólares.
Para Soros a senadora do Massachusetts "emergiu claramente como a pessoa que derrotará" Donald Trump. "Eu não tomo uma posição pública, mas eu acredito que ela é a mais qualificada para ser presidente", assinalou o também filantropo em entrevista ao The New York Times.
"Não estou a apoiar ninguém porque eu quero trabalhar com quem que seja [o candidato nomeado pelo Partido Democrata]", justificou Soros, referindo que esse motivo o levava a não expressar as suas opiniões "de forma genérica".
No entanto, quando questionado sobre o atual presidente dos EUA, Soros não se inibiu nas palavras: "[Trump] é uma aberração e está claramente a colocar os seus interesses pessoais à frente dos interesses nacionais", disse, acrescentando que "isso é factual". "Trump está a provocar muitos danos", considera Soros, dando o exemplo da decisão da Casa Branca de retirar as tropas do norte da Síria, abrindo a porta à incursão da Turquia.
Tendo em conta essa avaliação do mandato do republicano, o bilionário considera que as coisas "vão mudar" em novembro de 2020, altura em que se realizam as eleições presidenciais em território norte-americano.
Mais ricos têm de ser mais taxados
Questionado sobre se as políticas de Warren não iriam ameaçar o sistema capitalista no qual construiu a sua fortuna, George Soros afirmou ser favorável a mais impostos sobre os rendimentos e o património dos mais ricos.
O filantropo foi um dos 19 milionários que subscreveram uma carta em junho que defende o aumento dos impostos pagos pelos mais ricos, incluindo a tributação de fortunas.
"Um financeiro [a propor isto] faz com que as pessoas fiquem suspeitas", admite, referindo que o próprio tem um "problema moral" neste assunto.
Esta vontade de uma maior tributação sobre os mais ricos para diminuir a desigualdade económica e angariar receitas para financiar o combate à emergência climática está em linha com as propostas que Elizabeth Warren tem apresentado. Uma dessas propostas é uma taxa de 2% sobre ativos – que incluem ações, obrigações, barcos, carros e arte – iguais ou superiores a 50 milhões de dólares, mais 1% sobre ativos acima de mil milhões de dólares.