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G7 pede que se evite escalada de tensão no Médio Oriente

O chefe da diplomacia italiana, Antonio Tajani, organizou este domingo uma reunião com os seus homólogos do G7 para abordar o tema, tendo apelado a todas as partes para que se evitem quaisquer gestos que encorajem uma nova escalada.

04 de Agosto de 2024 às 19:27
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Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos sete países mais industrializados do mundo estão a fazer pressão para que se evite uma escalada no Médio Oriente.

O chefe da diplomacia italiana, Antonio Tajani, organizou este domingo uma reunião com os seus homólogos do G7 para abordar o tema, tendo apelado a todas as partes para que se evitem quaisquer gestos que encorajem uma nova escalada.

“Juntamente com os nossos parceiros, manifestámos grande preocupação relativamente aos recentes desenvolvimentos que ameaçam provocar uma regionalização da crise, começando pelo Líbano”, afirmou Tajani após a reunião.

Itália exerce a presidência rotativa do G7, que junta ainda Alemanha, Canadá, EUA, França, Japão e Reino Unido. A União Europeia também está representada nesta reunião.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 apelaram às partes envolvidas para que "desistam de qualquer iniciativa que possa impedir o caminho do diálogo e da moderação e encorajar uma nova escalada”.

No comunicado divulgado no final da reunião, Tajani salientou que o G7 reafirmou o seu apoio ao Plano Biden, reiterou a prioridade de uma conclusão bem-sucedida das negociações de cessar-fogo em Gaza e da libertação dos reféns. “E confirmamos o nosso compromisso de intensificar a assistência humanitária às populações da Faixa de Gaza, também no domínio do programa ‘Alimentos para Gaza’”, continuou Tajani.

O ministro italiano recordou aos seus colegas a importância de respeitar a Resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas para a gestão da presença militar nas fronteiras entre o Líbano e Israel.

Durante a reunião, partilharam também informações sobre o Líbano e concordaram com a necessidade de uma ligação operacional constante na região, bem como de uma coordenação política.

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