Notícia
Exército sírio retoma controlo total de Alepo
O anúncio surge após a retirada da última coluna de rebeldes e de civis do leste de Alepo, ex-bastião rebelde da metrópole e que caiu um mês após uma violenta campanha de bombardeamentos aéreos e terrestres.
22 de Dezembro de 2016 às 19:19
O regime sírio retomou esta quinta-feira, 22 de Dezembro, o controlo total de Alepo, segunda cidade do país, garantindo a sua mais importante vitória face aos rebeldes desde o início da guerra em 2011.
"Graças ao sangue dos nossos mártires e aos sacrifícios das nossas valorosas forças armadas e ainda das forças suplementares e aliados (...) o comando geral das forças armadas anuncia o regresso da segurança a Alepo após a sua libertação do terrorismo e dos terroristas e a retirada dos que ainda permaneciam", anunciou um comunicado militar.
"Esta vitória representa uma viragem estratégica (...) na guerra contra o terrorismo (...), sublinha a capacidade do exército sírio e seus aliados em vencer a batalha contra os grupos terroristas e fornece as bases de uma nova fase para expulsar o terrorismo de todo o território da República árabe síria", indica ainda o texto.
O anúncio surge após a retirada da última coluna de rebeldes e de civis do leste de Alepo, ex-bastião rebelde da metrópole e que caiu um mês após uma violenta campanha de bombardeamentos aéreos e terrestres.
O exército sírio e o Hezbollah xiita libanês (aliado do regime de Damasco) "deslocaram-se para a última bolsa controlada pela rebelião, e onde deverão intervir as equipas de desminagem", informou por sua vez o director do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahmane.
Damasco partilha esta vitória com os seus aliados de peso, a Rússia, que intervém militarmente na Síria desde Setembro de 2015, e o Irão.
Em contrapartida, a retomada de Alepo constitui uma derrota para os aliados da oposição, para as monarquias do Golfo, a Turquia e os países ocidentais, que encaravam os rebeldes como uma alternativa ao regime sírio, no poder há meio século.
Ao perder o seu bastião, que se tornou num campo de ruínas devido aos violentos bombardeamentos, a rebelião regista o seu pior revés desde o início da guerra.
"Graças ao sangue dos nossos mártires e aos sacrifícios das nossas valorosas forças armadas e ainda das forças suplementares e aliados (...) o comando geral das forças armadas anuncia o regresso da segurança a Alepo após a sua libertação do terrorismo e dos terroristas e a retirada dos que ainda permaneciam", anunciou um comunicado militar.
O anúncio surge após a retirada da última coluna de rebeldes e de civis do leste de Alepo, ex-bastião rebelde da metrópole e que caiu um mês após uma violenta campanha de bombardeamentos aéreos e terrestres.
O exército sírio e o Hezbollah xiita libanês (aliado do regime de Damasco) "deslocaram-se para a última bolsa controlada pela rebelião, e onde deverão intervir as equipas de desminagem", informou por sua vez o director do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahmane.
Damasco partilha esta vitória com os seus aliados de peso, a Rússia, que intervém militarmente na Síria desde Setembro de 2015, e o Irão.
Em contrapartida, a retomada de Alepo constitui uma derrota para os aliados da oposição, para as monarquias do Golfo, a Turquia e os países ocidentais, que encaravam os rebeldes como uma alternativa ao regime sírio, no poder há meio século.
Ao perder o seu bastião, que se tornou num campo de ruínas devido aos violentos bombardeamentos, a rebelião regista o seu pior revés desde o início da guerra.