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De Paris a Tóquio: Onde vivem os super-ricos?

O mundo tinha quase 200.000 indivíduos ultra-ricos no ano passado, espalhados essencialmente por 10 cidades em todo o mundo.

09 de Março de 2019 às 17:00
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Com aviões particulares e diversas casas, os super-ricos do mundo são as pessoas que mais viajam. No entanto, cerca de metade dessa população de elite tem as suas residências principais num grupo composto por apenas 10 cidades, de acordo com o 2019 Wealth Report da Knight Frank, que cita Londres, Tóquio e Singapura como lar da maioria das pessoas com uma fortuna de pelo menos 30 milhões de dólares. Embora os EUA sejam a maior economia do mundo, Nova Iorque é a única cidade do país entre as 10 primeiras do ranking feito pela corretora de imóveis.

 

Os dados destacam a concentração dos ultra-ricos que moram nas maiores metrópoles. Oportunidades de negócio, desejos relativos ao estilo de vida, hospitais e infraestrutura de transporte são fatores que levam os super-ricos a gastar muito dinheiro em casas nas grandes cidades. Isto é especialmente aplicável a Londres – o centro político e financeiro do Reino Unido e o maior centro de riqueza do planeta –, onde os estrangeiros que compram imóveis são criticados por provocar um aumento de preços. Entre os mais ricos de Londres há membros da bilionária família Rausing, dona da empresa de embalagens Tetra Laval, e o proprietário de terrenos em Chelsea, Charles Cadogan.

 

"Londres tem uma proposta única", disse Liam Bailey, diretor global de prospeção residencial da Knight Frank. "Nenhuma outra cidade compara-se como um centro global para tantos setores diferentes."

 

O mundo tinha quase 200.000 indivíduos ultra-ricos no ano passado, de acordo com o estudo de riqueza da corretora, e mais de dois terços moravam na Ásia, na Europa e na América do Norte. A Europa é o maior centro regional desta população no mundo, e o crescimento entre as economias asiáticas significa que o mundo terá mais de 20 milhões de pessoas com fortunas de pelo menos um milhão de dólares pela primeira vez este ano.

 

Uísque e carros

Pelo seu crescimento económico, a Ásia tornou-se na maior fonte de novos bilionários e aumentou os investimentos de luxo em todo o mundo. No ano passado, compradores da China e de Hong Kong representaram cerca de um quarto das compras de residências em Londres no valor de pelo menos dois milhões de libras (2,32 milhões de euros), segundo a Knight Frank, quase o dobro face ao valor registado há dois anos. Os ricos da região também aumentaram a procura por itens colecionáveis de luxo, o que ajudou o Rare Whisky 100 Index, da corretora, a dar um salto de 40% no ano passado.

 

A raridade e a proveniência também levaram as vendas de obras de arte e de carros antigos a atingir novos picos em 2018. Os destaques incluem o leilão de um Ferrari 250 GTO modelo 1962, por 48 milhões de dólares, e a venda por 90,3 milhões de dólares de um quadro de David Hockney, a maior quantia paga num leilão por uma obra de um artista vivo.

 

"Os voos diretos entre Edimburgo e Pequim apontam para o crescimento do uísque como uma classe de ativos", disse Bailey em referência às rotas lançadas no ano passado pela chinesa Hainan Airlines. "Os indivíduos ricos ainda desejam dedicar parte de suas carteiras a itens tangíveis."

(Texto original: Here’s Where to Find the World’s Super Rich, From Paris to Tokyo)

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