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Cuba já tem novo Presidente que vem substituir Raúl Castro
Miguel Díaz-Canel é o novo líder do país. Termina assim a era dos irmãos Castro.
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19 de Abril de 2018 às 14:47
Foi confirmado esta quinta-feira que Miguel Diaz-Canel, de 57 anos, vai suceder a Raúl Castro como Presidente de Cuba. O nome do sucessor foi designado oficialmente esta quinta-feira.
Após seis décadas de poder dos irmãos Fidel e Raúl Castro, Cuba nomeia o primeiro presidente que não combateu na revolução que em 1959 derrubou o regime de Fulgêncio Batista.
O homem que põe fim à era dos Castro é visto como mais aberto, mas a sua ascensão nos quadros do Partido Comunista cubano (PCC), até se tornar, em 2013, vice-presidente de Cuba, indica que a mudança que venha a liderar primará pela fidelidade ao regime. Foi isso mesmo que disse em declarações recentes, nas quais defendeu a continuidade e destacou a luta contra o imperialismo, refere o Correio da Manhã.
Embora seja hoje um candidato consensual dentro de um partido muito conservador, no passado Díaz-Canel defendeu uma maior liberdade de crítica ao regime na imprensa estatal e um acesso mais alargado à internet num dos países menos abertos às tecnologias da informação.
Díaz-Canel é engenheiro e foi professor universitário. Prestou serviço nas Forças Armadas Revolucionárias e iniciou a militância política na Universidade Marta Abreu. Em 1997 chegou ao Bureau Político do PCC e dirigiu o partido na província de Villa Clara. Promoveu aí a abertura do centro cultural El Mejunje, que recebe concertos de rock e no qual teve lugar o primeiro espetáculo de travestismo na Cuba dos Castro.
Esta maior abertura leva muitos cubanos a esperar que Díaz-Canel promova uma reforma económica capaz de apaziguar as carências de um país onde a maioria da população vive na pobreza. A mudança, contudo, será policiada de perto pelo PCC, que até 2021 continuará a ser chefiado pelo presidente cessante e por José Ramón Ventura, de 87 anos, outro veterano da revolução.
Após seis décadas de poder dos irmãos Fidel e Raúl Castro, Cuba nomeia o primeiro presidente que não combateu na revolução que em 1959 derrubou o regime de Fulgêncio Batista.
Embora seja hoje um candidato consensual dentro de um partido muito conservador, no passado Díaz-Canel defendeu uma maior liberdade de crítica ao regime na imprensa estatal e um acesso mais alargado à internet num dos países menos abertos às tecnologias da informação.
Díaz-Canel é engenheiro e foi professor universitário. Prestou serviço nas Forças Armadas Revolucionárias e iniciou a militância política na Universidade Marta Abreu. Em 1997 chegou ao Bureau Político do PCC e dirigiu o partido na província de Villa Clara. Promoveu aí a abertura do centro cultural El Mejunje, que recebe concertos de rock e no qual teve lugar o primeiro espetáculo de travestismo na Cuba dos Castro.
Esta maior abertura leva muitos cubanos a esperar que Díaz-Canel promova uma reforma económica capaz de apaziguar as carências de um país onde a maioria da população vive na pobreza. A mudança, contudo, será policiada de perto pelo PCC, que até 2021 continuará a ser chefiado pelo presidente cessante e por José Ramón Ventura, de 87 anos, outro veterano da revolução.