Notícia
China envia delegação a Washington em vésperas de novas taxas alfandegárias
Trata-se do primeiro encontro entre funcionários chineses e norte-americanos, desde as últimas conversações, em início de Junho, entre o secretário do Comércio norte-americano, Wilbur Ross, e o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, que terminaram sem acordo.
16 de Agosto de 2018 às 07:52
Pequim anunciou esta quinta-feira, 16 de Agosto, que vai enviar uma delegação a Washington, numa altura de crescentes fricções comerciais, com a China e os Estados Unidos a prepararem mais uma ronda de taxas alfandegárias sobre as exportações de cada um dos países.
O Ministério chinês do Comércio anunciou que a visita, liderada pelo vice-ministro Wang Shouwen, visa abordar "assuntos de interesse comum", sem avançar mais detalhes sobre a agenda.
Os dois governos estão a preparar uma nova ronda de taxas alfandegárias sobre 13,7 mil milhões de euros de exportações de cada lado, a partir de 23 de Agosto, numa disputa motivada pela política de Pequim para a tecnologia.
Washington acusa a China de "tácticas predatórias", que visam o desenvolvimento do seu sector tecnológico, nomeadamente forçar a transferência de tecnologia em troca de acesso ao mercado.
O Ministério afirmou que Pequim "reitera a sua oposição ao unilateralismo e proteccionismo comercial".
Trata-se do primeiro encontro entre funcionários chineses e norte-americanos, desde as últimas conversações, em início de Junho, entre o secretário do Comércio norte-americano, Wilbur Ross, e o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, que terminaram sem acordo.
Após aquele encontro, Washington impôs taxas alfandegárias de 25% sobre mais de 29 mil milhões de euros de importações oriundas da China.
Pequim retaliou com penalizações no mesmo valor sobre bens dos Estados Unidos.
Desde o início das disputas comerciais, a moeda chinesa, o yuan, desvalorizou-se mais de 8%, enquanto a bolsa de Xangai, a principal praça financeira do país, caiu mais de 12%.
O Ministério chinês do Comércio anunciou que a visita, liderada pelo vice-ministro Wang Shouwen, visa abordar "assuntos de interesse comum", sem avançar mais detalhes sobre a agenda.
Washington acusa a China de "tácticas predatórias", que visam o desenvolvimento do seu sector tecnológico, nomeadamente forçar a transferência de tecnologia em troca de acesso ao mercado.
O Ministério afirmou que Pequim "reitera a sua oposição ao unilateralismo e proteccionismo comercial".
Trata-se do primeiro encontro entre funcionários chineses e norte-americanos, desde as últimas conversações, em início de Junho, entre o secretário do Comércio norte-americano, Wilbur Ross, e o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, que terminaram sem acordo.
Após aquele encontro, Washington impôs taxas alfandegárias de 25% sobre mais de 29 mil milhões de euros de importações oriundas da China.
Pequim retaliou com penalizações no mesmo valor sobre bens dos Estados Unidos.
Desde o início das disputas comerciais, a moeda chinesa, o yuan, desvalorizou-se mais de 8%, enquanto a bolsa de Xangai, a principal praça financeira do país, caiu mais de 12%.