Notícia
Casa Branca tenta salvar o seu pacote de relançamento económico
Questionado pelo canal televisivo CNN sobre se o plano de estímulos à economia "está morto", Larry Kudlow disse não acreditar que seja esse o caso.
11 de Outubro de 2020 às 20:00
O novo plano de relançamento da economia proposto pela Casa Branca, que enfrenta a oposição de republicanos e democratas, "não está morto", afirmou hoje o conselheiro económico do presidente Donald Trump.
Questionado pelo canal televisivo CNN sobre se o plano de estímulos à economia "está morto", Larry Kudlow disse não acreditar que seja esse o caso.
"Não penso que esteja morto. Creio que se houver a possibilidade de chegar a acordo (com os democratas), os republicanos darão o seu aval", afirmou, sublinhando que a administração Trump quer medidas direcionadas para apoiar alguns setores da economia mais afetados pela pandemia, como é o caso das companhias aéreas e das médias empresas.
Após uma semana de alguma confusão, com Trump a anunciar na terça-feira a interrupção das negociações até às presidenciais de 03 de novembro, na sexta-feira foi anunciado que a administração norte-americana estaria disposta a aumentar para 1,8 biliões (milhão de milhões) de dólares (cerca de 1,52 biliões de euros) o pacote de apoio à economia dos Estados Unidos, esperando alcançar, a menos de quatro semanas das eleições, um acordo com os democratas.
No entanto, a líder dos democratas na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, que está a negociar o plano de relançamento com o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, considerou que a proposta "não é suficiente".
"Ainda estamos em desacordo em muitas questões prioritárias", afirmou Pelosi no sábado aos membros do seu grupo parlamentar, apesar de ter dito também que está "otimista".
Os democratas, que já tinham apresentado o seu plano de apoio à economia, querem que a ajuda às famílias, às empresas e a nível local atinja os 2,2 biliões de dólares (1,85 biliões de euros).
A proposta da Casa Branca não enfrenta apenas a oposição dos democratas, sendo também rejeitada por vários senadores republicanos que a consideram demasiado generosa.
A oposição dos republicanos sugere que vai ser difícil encontrar um compromisso antes das presidenciais.
Um acordo "nas próximas três semanas é pouco provável", advertiu na sexta-feira o dirigente republicano Mitch McConnell.
O programa de estímulos orçamentais tornou-se uma questão importante para o campo republicano numa altura em que o candidato democrata Joe Biden segue à frente de Donald Trump nas sondagens para as eleições.
Questionado pelo canal televisivo CNN sobre se o plano de estímulos à economia "está morto", Larry Kudlow disse não acreditar que seja esse o caso.
Após uma semana de alguma confusão, com Trump a anunciar na terça-feira a interrupção das negociações até às presidenciais de 03 de novembro, na sexta-feira foi anunciado que a administração norte-americana estaria disposta a aumentar para 1,8 biliões (milhão de milhões) de dólares (cerca de 1,52 biliões de euros) o pacote de apoio à economia dos Estados Unidos, esperando alcançar, a menos de quatro semanas das eleições, um acordo com os democratas.
No entanto, a líder dos democratas na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, que está a negociar o plano de relançamento com o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, considerou que a proposta "não é suficiente".
"Ainda estamos em desacordo em muitas questões prioritárias", afirmou Pelosi no sábado aos membros do seu grupo parlamentar, apesar de ter dito também que está "otimista".
Os democratas, que já tinham apresentado o seu plano de apoio à economia, querem que a ajuda às famílias, às empresas e a nível local atinja os 2,2 biliões de dólares (1,85 biliões de euros).
A proposta da Casa Branca não enfrenta apenas a oposição dos democratas, sendo também rejeitada por vários senadores republicanos que a consideram demasiado generosa.
A oposição dos republicanos sugere que vai ser difícil encontrar um compromisso antes das presidenciais.
Um acordo "nas próximas três semanas é pouco provável", advertiu na sexta-feira o dirigente republicano Mitch McConnell.
O programa de estímulos orçamentais tornou-se uma questão importante para o campo republicano numa altura em que o candidato democrata Joe Biden segue à frente de Donald Trump nas sondagens para as eleições.