Notícia
Afeganistão deixa "fatura" de 2,26 biliões de dólares aos EUA
Embora a maior parte do dinheiro e das tropas no Afeganistão tenham vindo dos EUA, a Europa também disponibilizou muitos milhões para apoiar o desenvolvimento do país agora tomado pelos talibãs.
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17 de Agosto de 2021 às 11:41
A tomada de Cabul pelos talibãs pôs fim a duas décadas de presença dos EUA e dos aliados da NATO no Afeganistão. Um desfecho abrupto para aquela que foi a missão mais longa lançada por Washington e que deixa uma "fatura" de mais de 2,26 biliões de dólares (perto de 1,92 biliões de euros) ao país.
Os cálculos são do The Costs of War Project, da Brown University, citados pelo jornal espanhol El Economista esta terça-feira.
Este valor inclui mais de 143.270 milhões de dólares em reconstrução, o que supera em muito o chamado Plano Marshall através do qual os EUA deram uma nova vida à Europa após a Segunda Guerra Mundial.
O montante total não inclui, no entanto, o que o governo norte-americano é obrigado a gastar com os veterenos que participaram na guerra.
E, embora a maior parte do dinheiro e das tropas envolvidas nas operações da NATO no Afeganistão tenham vindo dos EUA - que perderam mais de 2.300 soldados durante a sua missão -, a União Europeia também alocou recursos significativos. Desde 2002, Bruxelas disponibilizou mais de 4.000 milhões de euros para apoiar o desenvolvimento do Afeganistão.
Foram também muitos os países europeus que contribuíram. O Reino Unido e a Alemanha, que tinham o maior número de soldados no Afeganistão a seguir aos EUA, gastaram perto de 30.000 e 19.000 milhões de dólares, respetivamente, durante a guerra. Morreram em combate cerca de 450 soldados britânicos e 59 alemães.
Na segunda-feira, o presidente norte-americano admitiu que o Afeganistão "caiu mais rápido" que o previsto, mas manteve a retirada norte-americana do país porque o objetivo da intervenção dos EUA "nunca foi construir uma nação".
Biden lembrou ainda que é o quarto presidente dos EUA a gerir a guerra no Afeganistão e prometeu ser o último. "Não vou repetir erros" do passado, disse. Referiu também que políticos afegãos bem como as forças militares desistiram rapidamente do país, apesar dos milhões de dólares gastos na "mais longa das guerras" dos EUA.
Os cálculos são do The Costs of War Project, da Brown University, citados pelo jornal espanhol El Economista esta terça-feira.
O montante total não inclui, no entanto, o que o governo norte-americano é obrigado a gastar com os veterenos que participaram na guerra.
E, embora a maior parte do dinheiro e das tropas envolvidas nas operações da NATO no Afeganistão tenham vindo dos EUA - que perderam mais de 2.300 soldados durante a sua missão -, a União Europeia também alocou recursos significativos. Desde 2002, Bruxelas disponibilizou mais de 4.000 milhões de euros para apoiar o desenvolvimento do Afeganistão.
Foram também muitos os países europeus que contribuíram. O Reino Unido e a Alemanha, que tinham o maior número de soldados no Afeganistão a seguir aos EUA, gastaram perto de 30.000 e 19.000 milhões de dólares, respetivamente, durante a guerra. Morreram em combate cerca de 450 soldados britânicos e 59 alemães.
Na segunda-feira, o presidente norte-americano admitiu que o Afeganistão "caiu mais rápido" que o previsto, mas manteve a retirada norte-americana do país porque o objetivo da intervenção dos EUA "nunca foi construir uma nação".
Biden lembrou ainda que é o quarto presidente dos EUA a gerir a guerra no Afeganistão e prometeu ser o último. "Não vou repetir erros" do passado, disse. Referiu também que políticos afegãos bem como as forças militares desistiram rapidamente do país, apesar dos milhões de dólares gastos na "mais longa das guerras" dos EUA.