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Presidente chinês defende adaptação dos princípios marxistas à actual realidade
"O marxismo nunca é o fim da verdade. Ele abre caminho rumo à verdade", disse Xi Jinping, na celebração do 95.º aniversário da fundação do PCC.
O Partido Comunista da China (PCC) deve adaptar os princípios marxistas às actuais realidades do país, e ser inovador, tanto na teoria como na prática, afirmou hoje Xi Jinping, secretário-geral do Comité Central do PCC.
"O marxismo nunca é o fim da verdade. Ele abre caminho rumo à verdade", disse Xi Jinping, na celebração do 95.º aniversário da fundação do PCC.
Xi defende ainda a contínua devoção do partido ao marxismo, ao advertir que se o PCC se desviar ou abandonar o marxismo, que é a "teoria orientadora fundamental do partido e do país", "vai perder a sua alma e direcção".
O Partido Comunista da China tinha, no final do ano passado, 88,75 milhões de membros.
Em 2015, recrutou mais 965.000 pessoas comparativamente a 2014, reflectindo um aumento ligeiro de 1,1%.
No universo total de filiados, 22,27 milhões eram mulheres, ou seja, um quarto do total (25,1%), enquanto 6,18 milhões (7%) pertenciam a minorias étnicas, num país que tem mais de 1,3 mil milhões de habitantes, segundo dados publicados na quinta-feira, citados pela agência oficial Xinhua.
Fundado a 01 de julho de 1921 por 13 delegados representativos dos 53 militantes organizados em todo o país, o PCC é hoje a maior organização política do mundo e uma das que se mantém há mais tempo no poder.
No poder desde 1949, o PCC é dirigido no dia-a-dia pelo Comité Permanente do Politburo, órgão composto por sete elementos e encabeçado pelo secretário-geral do partido, Xi Jinping, o cargo mais importante do país.