Notícia
China avisa funcionárias sobre "amor perigoso" com estrangeiros
As autoridades de Pequim alertaram as suas funcionárias para os perigos de relações com cidadãos estrangeiros. O argumento: podem ser espiões à procura de informação privilegiada sobre a segunda maior economia do mundo.
19 de Abril de 2016 às 16:49
Uma campanha do governo chinês, lançada esta terça-feira 19 de Abril, avisou as suas funcionárias para se manterem atentas a quaisquer tentativas de conquista por estrangeiros, que podem ser espiões à procura de informação governamental.
Em banda desenhada, o executivo de Pequim conta a história de uma jovem, Xiao Li (ou "pequena" Li), que trabalhava para um organismo público, e David, um académico estrangeiro - na realidade um espião -, que a corteja, conseguindo que ela lhe dê documentos oficiais.
Xiao e David são os protagonistas do primeiro "capítulo" da campanha "Amor Perigoso", lançada pelo governo no primeiro Dia da Educação sobre Segurança Nacional na China, que se assinalou no passado dia 15.
A relação de Xiao e David, que começa por um jantar de amigos, termina com uma imagem da jovem chinesa a responder aos agentes policiais, que a acusam de ter "violado as leis do país", e David já detido.
O presidente chinês, Xi Jinping, reforçou o aparelho de segurança do governo desde que chegou ao poder, contra ameaças estrangeiras, mas também locais.
Entre as iniciativas presidenciais, destaca-se a controversa lei de segurança nacional, aprovada em 2015, e que abarca aspetos tão díspares como finanças, política, exército, cibersegurança ou religião.
Várias organizações não-governamentais de defesa dos direitos humanos manifestaram a preocupação de que esta legislação possa reduzir, ainda mais, as liberdades, já que qualquer aspecto da vida social ou económica pode ser considerado do âmbito da segurança nacional.
Xi pediu, durante um colóquio, um "ciberespaço limpo, com dinâmicas saudáveis", já que um ciberespaço "sujo e prejudicial não interessa a ninguém", de acordo com a agência noticiosa oficial chinesa Xinhua.
Vários defensores dos direitos humanos consideraram que Xi é responsável pela pior onda de repressão desde a década de 1990.
Em banda desenhada, o executivo de Pequim conta a história de uma jovem, Xiao Li (ou "pequena" Li), que trabalhava para um organismo público, e David, um académico estrangeiro - na realidade um espião -, que a corteja, conseguindo que ela lhe dê documentos oficiais.
A relação de Xiao e David, que começa por um jantar de amigos, termina com uma imagem da jovem chinesa a responder aos agentes policiais, que a acusam de ter "violado as leis do país", e David já detido.
O presidente chinês, Xi Jinping, reforçou o aparelho de segurança do governo desde que chegou ao poder, contra ameaças estrangeiras, mas também locais.
Entre as iniciativas presidenciais, destaca-se a controversa lei de segurança nacional, aprovada em 2015, e que abarca aspetos tão díspares como finanças, política, exército, cibersegurança ou religião.
Várias organizações não-governamentais de defesa dos direitos humanos manifestaram a preocupação de que esta legislação possa reduzir, ainda mais, as liberdades, já que qualquer aspecto da vida social ou económica pode ser considerado do âmbito da segurança nacional.
Xi pediu, durante um colóquio, um "ciberespaço limpo, com dinâmicas saudáveis", já que um ciberespaço "sujo e prejudicial não interessa a ninguém", de acordo com a agência noticiosa oficial chinesa Xinhua.
Vários defensores dos direitos humanos consideraram que Xi é responsável pela pior onda de repressão desde a década de 1990.