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Japão diz que lançamento de míssil norte-coreano viola resoluções da ONU

O Governo do Japão condenou hoje o novo lançamento de um míssil balístico da Coreia do Norte, na direcção do mar do Japão, um teste que considerou uma "clara violação das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas".

Reuters
05 de Abril de 2017 às 07:12
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O porta-voz do Executivo, Yoshihide Suga, assinalou que o míssil disparado pelas 06:40 (22:40 de terça-feira em Lisboa) caiu fora da zona económica exclusiva das águas territoriais japonesas, e destacou que o lançamento é "extremamente problemático para a segurança aérea e marítima".

O míssil balístico foi lançado de Sinpo, na província norte-coreana de Hamgyong do Sul, e percorreu cerca de 60 quilómetros na direcção do mar do Japão, de acordo com o exército sul-coreano.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe (na foto), deu instruções para se reunir mais informação sobre o novo teste de armamento do regime norte-coreano e ordenou às Forças de Autodefesa (exército) que se "preparem para qualquer eventualidade", acrescentou o porta-voz do Executivo.

Seul precisou que o lançamento se realizou a partir de terra e não do mar, descartando a possibilidade de ser um míssil balístico lançado a partir de um submarino, o tipo que Pyongyang habitualmente testa em Sinpo, onde se encontra o principal centro de desenvolvimento destes projécteis.

Este último lançamento acontece no mesmo dia em que o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebe na Florida (sudeste) o homólogo chinês, Xi Jinping, num encontro que terá a Coreia do Norte como tema principal.

O regime liderado por Kim Jong-un já lançou, no passado dia 6 de Março, quatro projécteis balísticos de médio alcance, três dos quais caíram em águas da Zona Económica Especial do Japão, a apenas 200 quilómetros da costa do arquipélago.

Há duas semanas, Pyongyang realizou outro teste de mísseis aparentemente sem êxito.
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