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Governo português desaconselha viagens para o Sri Lanka

"Devido ao atentado no domingo 21 de abril de 2019, desaconselham-se todas as viagens ao Sri Lanka até publicação de novo aviso", pode ler-se na mensagem publicada no Portal das Comunidades Portuguesas na internet.

EPA
21 de Abril de 2019 às 13:24
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O Ministério dos Negócios Estrangeiros desaconselhou este domingo, 21 de abril, todas as viagens para o Sri Lanka devido aos atentados que aconteceram naquela ilha que provocou, até ao momento, 187 mortos, um dos quais portugueses.

"Devido ao atentado no domingo 21 de abril de 2019, desaconselham-se todas as viagens ao Sri Lanka até publicação de novo aviso", pode ler-se na mensagem publicada no Portal das Comunidades Portuguesas na internet.

Contactado pela Lusa, o secretário de Estado das Comunidades lamentou a morte de um cidadão português nas explosões ocorridas no Sri Lanka, avançando que estão a tentar contactar os portugueses que se encontram no país, embora não haja conhecimento de mais vítimas.

De acordo com o secretário de Estado das Comunidades, existem 10 portugueses com residência inscrita na embaixada de Portugal em Nova Deli, e até agora os únicos contactos que o gabinete de emergência teve foi das duas famílias cujos familiares estavam em turismo na ilha.

"Para já, não temos quaisquer informações que suscitem preocupação. O que ocorre nestes casos é o contacto das famílias com o gabinete de emergência consular. Estamos a fazer uma despistagem para procurar contactar as famílias que estão inscritas no serviço consular de Nova Deli", disse.

O último balanço da série de explosões aponta para 187 mortos, entre os quais 35 estrangeiros, sendo um português, e 469 feridos.

A capital, Colombo, foi hoje alvo de pelo menos cinco explosões: em quatro hotéis de luxo e uma igreja.

Duas outras igrejas foram também alvo de explosões, uma em Negombo, a norte da capital e onde há uma forte presença católica, e outra ao leste do país.

A oitava e última explosão, até ao momento, teve lugar num complexo de vivendas na zona de Dermatagoda.

As primeiras seis explosões ocorreram "quase em simultâneo", pelas 08:45 (03:15 em Portugal), de acordo com fontes policiais citadas por agências internacionais.

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