Notícia
Ano Lunar dá à China primeiro défice comercial em três anos
O mês de Fevereiro trouxe um balanço negativo ao comércio internacional da segunda maior economia do mundo, uma situação pouco comum e justificada por factores sazonais.
A economia chinesa terminou o mês de Fevereiro com um défice comercial de 9.200 milhões de dólares (8.700 milhões de euros à cotação actual), com as importações a dispararem 31,8% e as vendas ao exterior a recuarem 1,3%, um valor muito abaixo dos 14% de crescimento esperados pelos analistas sondados pela Bloomberg.
De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira, 8 de Março, esta é a primeira vez em três anos que a economia chinesa apresenta um desequilíbrio comercial a seu desfavor, fenómeno justificado por factores sazonais, relacionados com o encerramento de capacidade produtiva na semana de comemoração do Ano Lunar.
A comparação interanual é distorcida pelo facto de, este ano, esse acontecimento ter sido comemorado em Janeiro quando no ano passado ocorreu em Fevereiro.
Apesar destas distorções, considera Julian Evans-Pritchard, da Capital Economics, tanto as exportações como as compras a fornecedores internacionais arrancaram 2017 com sinais positivos, atribuindo o aumento dos custos das importações com a valorização dos preços das matérias-primas e prevendo a continuação da robustez da procura externa.
"As exportações ficaram abaixo das expectativas porque o comércio é normalmente muito volátil nos primeiros dois meses do ano, devido ao factor ano novo chinês," afirmou à agência de informação Wen Bin, do China Minsheng Banking Corp.
A segunda maior economia do mundo estabeleceu um objectivo de crescimento para este ano de próximo dos 6,5% e acima disso se possível, mas enfrenta, a nível internacional, a ameaça de medidas proteccionistas da administração norte-americana que acusa Pequim de práticas abusivas de comércio.
Com os Estados Unidos, o excedente comercial encurtou-se em Janeiro e Fevereiro em 3,5%, para 220,3 mil milhões de yuan (30,2 mil milhões de euros), enquanto as exportações para aquele país aumentaram 11,5 % e as compras cresceram 41%.
De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira, 8 de Março, esta é a primeira vez em três anos que a economia chinesa apresenta um desequilíbrio comercial a seu desfavor, fenómeno justificado por factores sazonais, relacionados com o encerramento de capacidade produtiva na semana de comemoração do Ano Lunar.
Apesar destas distorções, considera Julian Evans-Pritchard, da Capital Economics, tanto as exportações como as compras a fornecedores internacionais arrancaram 2017 com sinais positivos, atribuindo o aumento dos custos das importações com a valorização dos preços das matérias-primas e prevendo a continuação da robustez da procura externa.
"As exportações ficaram abaixo das expectativas porque o comércio é normalmente muito volátil nos primeiros dois meses do ano, devido ao factor ano novo chinês," afirmou à agência de informação Wen Bin, do China Minsheng Banking Corp.
A segunda maior economia do mundo estabeleceu um objectivo de crescimento para este ano de próximo dos 6,5% e acima disso se possível, mas enfrenta, a nível internacional, a ameaça de medidas proteccionistas da administração norte-americana que acusa Pequim de práticas abusivas de comércio.
Com os Estados Unidos, o excedente comercial encurtou-se em Janeiro e Fevereiro em 3,5%, para 220,3 mil milhões de yuan (30,2 mil milhões de euros), enquanto as exportações para aquele país aumentaram 11,5 % e as compras cresceram 41%.