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Trump acusa FDA e Pfizer de terem atrasado anúncio de vacina para o prejudicar

Donald Trump acusa a autoridade reguladora do medicamento e a farmacêutica de terem adiado para após as eleições presidenciais o anúncio sobre a vacina contra a covid-19.

EPA
Pedro Curvelo pedrocurvelo@negocios.pt 10 de Novembro de 2020 às 01:36
O presidente dos EUA acusa a Food and Drugs Administration (FDA) e a Pfizer de terem adiado o anúncio de resultados positivos no teste a uma vacina contra a covid-19 para após as eleições presidenciais de 3 de novembro para o prejudicarem.

Através de uma série de tweets, Donald Trump, que perdeu as eleições para o democrata Joe Biden, afirma que a autoridade reguladora do medicamento norte-americana e a farmacêutica de terem esperado para fazer o anúncio de que a vacina em teste mostrou uma eficácia de 90% na prevenção da covid-19.

"A FDA e os democratas não queriam que eu tivesse uma vitória na vacina antes da eleição, em vez disso anunciaram cinco dias depois. Como eu sempre disse!", escreveu.

"Se Joe Biden fosse presidente não teríamos a vacina nos próximos quatro anos nem a FDA a aprovaria tão rapidamente. A burocracia teria destruido milhões de vidas!", acrescentou.

"Como eu já dizia há muito, a Pfizer e os outros só anunciariam uma vacina depois das eleições porque não tinham coragem de o fazer antes. Da mesma forma, a FDA devia ter anunciado mais cedo, não por razões políticas, mas para salvar vidas!", concluiu.



A Pfizer anunciou esta segunda-feira que a vacina que está a desenvolver com a BioNTech previne 90% das infeções pelo novo coronavírus, um resultado encorajador na luta contra a covid-19.

Os resultados preliminares do estudo poderão permitir que a vacina esteja disponível em finais de 2020. Isto porque em virtude destes resultados positivos, e mediante investigação adicional quanto à segurança da injeção, as empresas envolvidas no desenvolvimento da vacina podem requerer uma autorização junto dos reguladores para a utilização com caráter de emergência da vacina. 

O anúncio levou a uma euforia nos mercados, com Wall Street a bater máximos e as bolsas europeias a registarem fortes ganhos. Também o preço do petróleo disparou.
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