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Ao minuto23.11.2020

Europa regista maior subida desde março com euforia sobre vacina promissora e vitória de Biden. Petróleo e juros disparam

Acompanhe aqui o dia dos mercados.

Reuters
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09.11.2020

Europa ganha mais de 400 mil milhões de euros com otimismo em torno da vacina

As principais praças europeias registaram o seu melhor dia desde março, com esperanças renovadas numa vacina capaz de travar a atual pandemia.

Só na sessão de hoje o índice de referência para a região, o Stoxx 600, ganhou mais de 400 mil milhões de euros em capitalização de mercado, registando uma subida de 4%.

Entre os setores destacaram-se a banca (+12%) - que teve o seu melhor dia desde 2010 - e a energia (+10%), graças à maior valorização dos preços do petróleo desde maio deste nao.

Logo atrás, outros dos setores que têm sido afetados pela pandemia, como é o caso do turismo (+7%), assinalaram algumas das maiores subidas.

Os índices europeus aceleraram os ganhos depois da Pfizer, que está a desenvolver com a BioNTech, ter anunciado que a vacina que está a desenvolver previne 90% das infeções pelo novo coronavírus. As perspetivas iniciais apontavam para uma prevenção entre os 60% e os 70%.

São, por isso, notícias encorajadoras para a obtenção de uma vacina capaz de conter a propagação da atual pandemia. Agora, as farmacêuticas em causa estimam conseguir uma autorização ainda este mês, por parte do governo dos Estados Unidos, que certifique a segurança do antídoto.

Até este anúncio, as bolsas europeias estavam a registar ganhos em torno dos 2%, animadas com a vitória de Joe Biden, nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, uma vez que se espera que garanta mais estabilidade aos mercados, no futuro.




09.11.2020

Petróleo dispara com vacina e OPEP

As cotações do "ouro negro" seguem em forte alta, animadas pela expectativa em torno da vacina da Pfizer e por sinais positivos por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em dezembro segue a escalar 9,18% para 40,55 dólares por barril, depois de já ter estado a disparar na ordem dos 10%.

 

Já o contrato de janeiro do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 8,01% para 42,61 dólares.

 

O crude regista assim o seu maior ganho em mais de seis meses, depois de a Pfizer ter anunciado resultados promissores para a sua vacina contra a covid-19.

 

"Os preços dos ativos evoluem mais depressa do que a economia real, e o petróleo e outros ativos de risco estão a reagir positivamente às notícias em torno da vacina da Pfizer", comentou à Reuters um analista do BNP Paribas, Harry Tchilinguirian.

 

O petróleo tem sido pressionado, nos últimos tempos, pelos receios de que o alargamento das medidas de confinamento decorrentes da covid-19 na Europa enfraqueça a procura por combustível. Muitos países do Velho Continente voltaram a impor "lockdowns" para tentarem conter as taxas de infeção por covid-19, que aceleraram ao longo do último mês.

 

A contribuir para a subida das cotações nesta segunda-feira está também o facto de a Arábia Saudita ter dito que o acordo de corte de produção da OPEP+ (que reúne os membros do cartel e seus aliados) em vigor poderá ser ajustado para equilibrar o mercado, o que também animou os investidores.

 

Além disso, os preços do petróleo estão hoje a encontrar suporte na debilidade do dólar, resultante da vitória de Joe Biden nas presidenciais norte-americanas, declarou à Reuters um analista do UBS, Giovanni Staunovo.




09.11.2020

Ouro cai para mínimo de 28 de setembro

O preço do ouro e a cotação do dólar costumam negociar em sentidos inversos dado que o metal preciso é cotado em dólares.

Ora, a subida expressiva do dólar está assim a refletir-se numa quebra acentuada do valor do ouro, que perde 4,83% para 1.857,06 dólares por onça. Com esta segunda queda consecutiva, o ouro está a negociar em mínimos de 28 de setembro.

Também a prata segue a perder em torno de 6,5%.

Esta desvalorização do ouro, e também da prata, é também causada pelos avanços no desenvolvimento de uma vacina eficaz contra a covid-19 por parte da Pfizer e pela BioNTech, o que reduz o apetite dos investidores por ativos mais seguros, sendo o metal dourado um ativo de refúgio por excelência.

09.11.2020

Euro recua com dólar a valorizar

A moeda única europeia perde 0,43% para 1,1823 dólares, a primeira desvalorização contra o dólar em cinco sessões, isto num dia em que o euro até chegou a transacionar em máximos de 2 de setembro face à divisa norte-americana.

Por seu turno, o dólar aprecia face a um cabaz composto pelas principais divisas internacionais.

A vitória presidencial de Joe Biden está a ser recebida pelos mercados como um indicador de maior estabilidade da maior economia mundial. Além de que a notícia quanto ao sucesso nos testes feitos à vacina que está a ser desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech está a ser recebido com otimismo pelos mercados, agora mais confiantes quanto à retoma da economia mundial.

Este maior otimismo traduz-se ainda na menor expectativa de que a Reserva Federal dos EUA seja obrigada a incrementar a respetiva política monetária para apoiar a recuperação económica, outro fator que ajuda à valorização do dólar nos mercados cambiais.

09.11.2020

Aposta no risco leva juros das obrigações a disparar

A subida acentuada dos mercados acionistas está finalmente a levar os investidores a saírem das obrigações, num claro movimento de aposta nos ativos de risco devido aos progressos na vacina da Pfizer e visão otimista com a vitória de Biden nas eleições dos Estados Unidos.

As obrigações soberanas têm sido um porto de abrigo para os investidores nas últimas semanas de incerteza relacionadas com as eleições dos Estados Unidos e o impacto na pandemia na atividade económica.


A vitória de Biden e o anúncio da eficácia da vacina da Pfizer originaram um movimento sa saída dos ativos de refúgio, o que está a provocar uma subida acentuada nos juros das obrigações.

Nos Estados Unidos a yield dos títulos a 10 anos avança 13,1 pontos para 0,949%, um máximo de março.

A taxa dos títulos norte-americanos a 30 anos sobe 13 pontos base para 1,731%, o que também representa um máximo de oito meses.



Na dívida europeia o movimento é semelhante, com a taxa das bunds a 10 anos a agravar-se 10,6 pontos base para -0,516%.


A yield das obrigações portuguesas a 10 anos agrava-se 7,7 pontos base para 0,15%, aliviando do mínimo histórico que atingiu na semana passada em 0,04%. Na dívida espanhola a taxa sobe 9,5 pontos base para 0,189%.

 

09.11.2020

Banca, turismo e petrolíferas entre as vencedoras do dia na Europa

Alguns dos setores que têm sido mais prejudicados com a propagação da pandemia, como é o caso do turismo, retalho, consumo e imobiliário, estão hoje a liderar os disparos nas bolsas europeias, após as notícias animadoras no campo das vacinas contra o coronavírus.

A título de exemplo, o índice que agrupa as maiores transportadoras aéreas da Europa está a ganhar 11%, o que representa a maior subida desde o passado dia 5 de março, altura em que a pandemia provocou o maior descalabro do ano nos mercados financeiros em todo o mundo.

A IAG, da British Airways, dispara 39%, o operador de cruzeiros Carnival sobe 37%, a Ryanair avança 16% e a companhia de hotéis Accor valoriza 24%.

Na casa dos 11% está também o setor da banca europeia, enquanto que o setor de "oil & gas" avança mais de 10% - ambos a registar os maiores ganhos desde março deste ano, assim como o setor de imobiliário.

Empresas como a Klepierre, a Uniball, a Aroundtown, a British Land, a Land Securities e a Covivio vão liderando os ganhos no "velho continente", com subidas que chegam a tocar nos 40%.

09.11.2020

Vacina promissora e novo presidente leva Wall Street a disparar para recordes

A bolsa nova-iorquina abriu em forte alta, num dia em que os investidores rejubilam com duas notícias que ajudam a animar as perspetivas económicas: por um lado, a eleição de Joe Biden como presidente dos Estados Unidos, e por outro lado a revelação dos resultados mais promissores até ao momento quanto à eficácia de uma vacina para a covid-19.

O generalista S&P500 sobe 3,63% para os 3.636,72 pontos, o industrial Dow Jones soma 5,42% para os 29.858,58 pontos. O tecnológico Nasdaq é aquele que menos valoriza, apreciando 1% para os 12.014,77 pontos. Os índices de referência S&P500 e Dow Jones estão a negociar em máximos de sempre.

"Esto é claramente um dia importante para o mundo, comenta um analista da Morgan Stanley, em declarações à Bloomberg. "A vacina tem o condão de conduzir as ações para as subidas", diz. A Pfizer revelou esta segunda-feira que tinha obtido uma taxa de sucesso de 90% na prevenção da covid-19 depois de ter testado dezenas de milhares de indivíduos com a vacina que desenvolveu em parceria com a BioNTech.

Face a estes desenvolvimentos, a PFizer exibe uma subida de 7,88% para os 39,22 dólares e a BioNTech dispara 20,99% para os 111,32 dólares.

Ainda a animar os mercados está, desde esta manhã, a escolha de Biden como o próximo líder da Casa Branca. Os investidores já haviam estado a apontar para este cenário durante a semana anterior, apostando que o novo presidente trará maior controlo sobre a pandemia e mais estímulos económicos.

Nas bolsas europeias os ganhos são ainda mais acentuados, com francês CAC-40 e espanhol IBEX a dispararem mais de 8%. O Stoxx600 está a ganhar mais de 4%.

09.11.2020

Petróleo dispara 10% com novos "remédios" para a covid na maior subida desde maio

Os investidores estão a recuperar a confiança face a dois potenciais remédios para a economia: por um lado, a eleição de Joe Biden como presidente dos Estados Unidos, dado que é visto como fonte de maior estabilidade e mais focado no controlo à pandemia; por outro, a revelação da Pfizer de que a sua vacina está a mostrar resultados promissores está a reforçar o otimismo.

A Pfizer revelou esta segunda-feira que a sua vacina foi capaz de prrevenir 90% das infeções por covid-19 num estudo em que participaram dezenas de milhares de indivíduos. 

Neste contexto de uma potencial procura mais vibrante, o barril de Brent está a disparar 8,42% para os 42,77 dólares, mas já chegou a valorizar 9,25%, o que representa a maior subida desde 5 de maio. O nova-iorquino West Texas Intermediate mostra uma força equivalente e avança 9,15% para os 40,54 dólares, depois de já ter subido 9,91%, também no maior salto desde 5 de maio.

09.11.2020

Bolsas europeias disparam o máximo desde março com vacina da Pfizer

As bolsas europeias, que já negociavam em forte alta, dispararam depois da Pfizer ter anunciado que a sua vacina contra a covid-19 tem uma elevada eficácia.

 

O Stoxx600 dispara 5,1%, o que representa a valorização mais acentuada desde março, altura em que os mercados registaram fortes oscilações devido à pandemia.

 

Vários índices nacionais registam subidas ainda mais fortes, com destaque para o espanhol Ibex a subir mais de 8% e o alemão DAX a ganhar mais de 6%. Em Lisboa o PSI-20 valoriza 4,47%.  

A Pfizer anunciou esta segunda-feira que a vacina que está a desenvolver com a BioNTech previne 90% das infeções pelo novo coronavírus, um resultado encorajador na luta contra a covid-19.

 

Em comunicado, a farmacêutica norte-americana diz que estas conclusões surgem após um estudo de larga escala à sua vacina que foi conduzido junto de dezenas de milhares de voluntários.

 

As bolsas europeias marcavam ganhos de cerca de 2% antes da notícia da Pfizer, com os investidores otimistas com a vitória de Biden nas eleições presidenciais sem ficar com a maioria no congresso, o que deverá impedir um corte de impostos introduzidos por Trump.

 

Adivinha-se também uma abertura em forte alta das bolsas norte-americanas, com os futuros do S&P500 a dispararem 3%.

 

Há muito que os investidores esperavam notícias positivas sobre o desenvolvimento da vacina contra a doença que já vitimou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo. A coincidência da notícia surgir quando se afastou a incerteza sobre as eleições norte-americanas "é o melhor dos dois mundos para as ações", afirma à Bloomberg Joyce Chang, da JPMorgan Securities.  



09.11.2020

Ações da Pfizer sobem mais de 13% antes da abertura 

Os títulos da farmacêutica Pfizer estão a disparar 13,4% no mercado que funciona antes da abertura da sessão. Um movimento que se regista depois de a Pfizer ter anunciado esta segunda-feira que a vacina que está a desenvolver com a BioNTech previne 90% das infeções pelo novo coronavirus. 

 

Esta é a conclusão de um estudo realizado pela empresa junto de dezenas de milhares de voluntários. E que pode permitir que a vacina contra a covid-19 venha a estar disponível já no final deste ano, naquela que é uma perspetiva que está a animar os investidores. 

09.11.2020

Dólar recolhe-se enquanto Biden toma o palco

A divisa norte-americana está a cair face a um cabaz de dez moedas de referência – o G10 – depois de Joe Biden ter conseguido ganhar as eleições presidenciais. Uma vitória que dá confiança aos investidores sobre o futuro da economia neste país, que é a maior do mundo, deixando de lado o dólar como ativo refúgio.

Neste contexto, o Bloomberg Dollar Spot Index desce pelo quinto dia consecutivo e o euro ganha 0,05% para os 1,1879 dólares.

09.11.2020

Juros das obrigações prosseguem em queda

Apesar do maior apetite pelos ativos de risco, patente na subida acentuada das bolsas e várias matérias-primas, os investidores continuam a apostar nas obrigações soberanas europeias, o que está a conduzir os juros de Portugal para perto de mínimos históricos.


A yield das obrigações do Tesouro a 10 anos cede 2,9 pontos base para 0,044%, muito perto do mínimo de 0,042% fixado a 5 de novembro. A descida dos juros é transversal a toda a dívida europeia, com a taxa das bunds a 10 anos a descer 1,8 pontos base para -0,64%.

09.11.2020

Bolsas celebram vitória de Biden com máximos históricos

As bolsas europeias arrancaram a semana em forte alta, com os investidores a celebrarem o desfecho nas eleições dos Estados Unidos, apesar de Donald Trump não ter ainda reconhecido a vitória de Joe Biden.

 

O Stoxx600, principal índice das bolsas europeias, está a valorizar 1,72% para 372,70 pontos.

 

Ainda antes da abertura das praças europeias o MSCI All-country World Index, um dos principais barómetros das bolsas mundiais, atingiu um máximo histórico intradiário, beneficiando com os ganhos acentuados registados pelas praças asiáticas, que foram as primeiras a reagir à vitória de Biden, que foi declarada no sábado. Segundo a Bloomberg, o índice MCSI para as bolsas mundiais avança 0,6% para 596,21 pontos, superando o anterior máximo histórico de 3 de setembro nos 595,24 pontos

 

Entre os índices nacionais da Europa os ganhos são elevados e generalizados, com o germânico DAX a valorizar mais de 2%. A bolsa nacional está a subir, com o índice nacional PSI-20 a somar 1,44% para os 4.098,90 pontos.


 

Segundo a imprensa norte-americana, o presidente eleito dos EUA está já a trabalhar na sua equipa de transição e a analisar uma série de ordens executivas para reverter algumas das políticas de Trump, como a saída do acordo do clima de Paris.

 

Além da redução da incerteza relacionada com as eleições norte-americanas e a visão positiva para o mandato de Biden, o mercado também está a ver de forma benigna a divisão de poder entre a Casa Branca e o Congresso (os republicanos devem ficar com o Senado), pois tal pode resultar em medidas políticas moderadas nos impostos e despesa pública e tornar mais difícil retirar os cortes de impostos que foram implementados por Trump.

 

"O mercado está a celebrar mais certeza e possivelmente menos volatilidade com a vitória de Biden", disse Ken Wong, gestor de portefólio da Eastspring Investments, à Dow Jones.

 

A suportar a sessão positiva nas bolsas estão também outros fatores, como dados económicos positivos na China e resultados favoráveis de várias cotadas, com destaque para a fabricante de chips alemã Infineon.

 

As exportações da China subiram 11,4% em termos homólogos em outubro, uma leitura mais elevada do que a subida de 9,9% do mês anterior e superando as projeções dos economistas de um ganho de 9,0%.

09.11.2020

Petróleo avança mais de 2%

O barril de Brent, referência para a Europa e negociado em Londres, avança 2,08% para os 40,28 dólares, de mãos dadas com o "irmão" nova-iorquino West Texas Intermediate, que soma 2,10% para os 37,92 dólares.

Esta sessão de ganhos mantém a tendência positiva com a qual o "ouro negro" terminou a semana passada, sendo que o barril em Londres já chegou a valorizar mais de 3% nesta sessão. A impulsionar as perspetivas para a economia, e consequentemente para a procura de petróleo, está a decisão dos norte-americanos de tornar Joe Biden o novo presidente dos Estados Unidos.

09.11.2020

Ouro brilha em máximo de quase dois meses

O ouro segue a valorizar 0,25% para os 1.956,23 dólares, contando a terceira sessão consecutiva de ganhos e marcando um pico de 16 de setembro.

O metal amarelo está a acompanhar o rally que se estende a várias classes de ativos, suportado pela vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais norte-americanas. Apesar de as infeções de coronavírus continuarem a crescer e a preocupar severamente na Europa, a China continua a dar sinais de recuperação da economia.

"As expectativas de um Biden mais previsível e estável e as esperanças de um pacote de estímulos adicional estão a impulsionar os preços do petróleo e do ouro", observa a VI Investment Corp., citada pela Bloomberg. Ainda assim "os preços voláteis deverão continuar" tendo em conta os atrasos que podem ser provocados por Trump na transição e a ressurgência de casos de coronavírus na Europa, defende a mesma casa de investimento.

09.11.2020

Bolsas encaminham-se para novos recordes com Biden a impulsionar

As ações a nível mundial estão a caminho de novos máximos históricos após a eleição de Joe Biden como presidente dos Estados Unidos, uma escolha que se afigura como favorável à economia.

O apetite ao risco que se verificava já a semana passada mantém-se depois de Joe Biden ter sido declarado presidente durante o fim-de-semana. Os futuros dos Estados Unidos marcam ganhos de mais de 1,5%, ou seja o maior aumento desde abril. O Nasdaq, que tem valorizado desde a votação de terça-feira, avança mais de 2%.

O mesmo tipo de entusiasmo já se fez sentir na Ásia, onde o compósito de Xangai apreciou 2%, o Hang Seng de  Hong Kong subiu 1,5%, tal como o japonês Topix, e o sul-coreano Kospi avançou 1,3%. O principal índice japonês, o Nikkei, fechou hoje a ganhar 2,12%, para 24.839,84 pontos, o valor mais alto de fecho desde 5 de novembro de 1991, data em que registou 24.950,86 pontos.

Na Europa, o Euro Stoxx 50 soma 1,7%. Isto, depois de as ações mundiais terem contado a melhor semana desde abril até à última sexta-feira, tendo os títulos subido mais de 7%.

"O primeiro ponto da ordem de trabalhos na segunda-feira será reavaliar qual vai ser a política numa presidência de Biden em termos de política doméstica e estrangeira", comenta a Medley Global Advisors, em declarações à Bloomberg TV.

Paralelamente, adianta a Bloomberg, os casos de covid-19 a nível mundial estão a ultrapassar os 50 milhões, e o Estados Unidos reportaram mais de 100.000 novas infeções pelo quarto dia consecutivo.

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