Notícia
Senadores republicanos confirmam secretários à revelia dos democratas
Os nomes dos secretários do Tesouro e Saúde nos EUA tiveram luz verde esta quarta-feira, depois de uma mudança de regra de funcionamento de uma comissão do Senado.
Os senadores republicanos da comissão de Finanças aprovaram esta quarta-feira, 1 de Fevereiro, os nomes de Steve Mnuchin (na foto) e de Tom Price como secretários do Tesouro e da Saúde, depois de alterarem as regras com as quais os democratas estavam a atrasar o processo de nomeação.
A luz verde aconteceu depois de, na terça-feira, os senadores democratas presentes na reunião terem evitado a votação, alegando que Price e Mnuchin tentaram enganar aquele órgão político durante as audições de confirmação.
Em causa estavam alegações de que Mnuchin faltou à verdade sobre a forma como o OneWest Bank – que liderou – geriu a execução de hipotecas entre 2009 e 2015 e de que Price, enquanto congressista, terá patrocinado legislação que beneficiaria a sua carteira de acções da área da saúde.
Em resposta ao bloqueio dos democratas – que abandonaram a reunião de terça-feira antes da votação, impedindo o necessário quórum -, os senadores republicanos da comissão alteraram esta quarta-feira as regras de funcionamento que obrigavam a que estivesse presente na reunião pelo menos um membro de cada partido.
"Tomámos estas acções sem precedentes devido à obstrução sem precedentes da parte dos nossos colegas," argumentou o presidente da comissão, o republicano Orrin Hatch, citado pela Associated Press.
O New York Times reporta que todos os membros republicanos (14) estavam presentes na comissão, mas que não havia democratas que pudessem opor-se à recomendação de Mnuchin e Price.
"Não conheço todos os detalhes, mas parece-me especialmente problemático que se possa quebrar as regras para olhar para o lado perante provas fortes de problemas éticos sérios dos dois nomeados," afirmou à MSNBC o líder dos democratas na comissão, Ron Wyden.
A estratégia democrata de demorar e prolongar as votações tornou-se mais agressiva depois de Trump ter assinado a ordem executiva para impedir a entrada de pessoas oriundas de sete países de maioria muçulmana, justificada como forma de prevenir actos terroristas nos EUA.
Ontem, por exemplo, conseguiram prolongar para esta quarta-feira uma nova reunião para confirmar Jeff Sessions no cargo de procurador-geral, depois de na segunda-feira Donald Trump ter demitido a procuradora interina Sally Yates acusando-a de desobedecer às suas ordens de controlo de imigração.
O processo passa agora para a câmara do Senado onde os republicanos têm, por si sós, votos suficientes (52 contra 48 dos democratas) para fazer passar os nomes propostos por Donald Trump para a sua administração.
(Notícia actualizada às 16:10 com reacção do líder dos democratas na comissão, Ron Wyden)
A luz verde aconteceu depois de, na terça-feira, os senadores democratas presentes na reunião terem evitado a votação, alegando que Price e Mnuchin tentaram enganar aquele órgão político durante as audições de confirmação.
Em resposta ao bloqueio dos democratas – que abandonaram a reunião de terça-feira antes da votação, impedindo o necessário quórum -, os senadores republicanos da comissão alteraram esta quarta-feira as regras de funcionamento que obrigavam a que estivesse presente na reunião pelo menos um membro de cada partido.
"Tomámos estas acções sem precedentes devido à obstrução sem precedentes da parte dos nossos colegas," argumentou o presidente da comissão, o republicano Orrin Hatch, citado pela Associated Press.
O New York Times reporta que todos os membros republicanos (14) estavam presentes na comissão, mas que não havia democratas que pudessem opor-se à recomendação de Mnuchin e Price.
"Não conheço todos os detalhes, mas parece-me especialmente problemático que se possa quebrar as regras para olhar para o lado perante provas fortes de problemas éticos sérios dos dois nomeados," afirmou à MSNBC o líder dos democratas na comissão, Ron Wyden.
A estratégia democrata de demorar e prolongar as votações tornou-se mais agressiva depois de Trump ter assinado a ordem executiva para impedir a entrada de pessoas oriundas de sete países de maioria muçulmana, justificada como forma de prevenir actos terroristas nos EUA.
Ontem, por exemplo, conseguiram prolongar para esta quarta-feira uma nova reunião para confirmar Jeff Sessions no cargo de procurador-geral, depois de na segunda-feira Donald Trump ter demitido a procuradora interina Sally Yates acusando-a de desobedecer às suas ordens de controlo de imigração.
O processo passa agora para a câmara do Senado onde os republicanos têm, por si sós, votos suficientes (52 contra 48 dos democratas) para fazer passar os nomes propostos por Donald Trump para a sua administração.
(Notícia actualizada às 16:10 com reacção do líder dos democratas na comissão, Ron Wyden)