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Onda de violência leva Forças Armadas brasileiras a assumir segurança do Rio de Janeiro

O presidente do Brasil, Michel Temer, decidiu decretar a intervenção na Segurança Pública no Rio de Janeiro. Assim, as Forças Armadas brasileiras vão assumir a segurança daquele estado, avança a imprensa brasileira.

O presidente do Brasil também vai estar em Davos, assim como o seu ministro das Finanças. Michel Temer tem a intervenção marcada para 24 de Janeiro.
16 de Fevereiro de 2018 às 13:57
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Depois da onda de violência que está a varrer o estado do Rio de Janeiro, o presidente da República decidiu actuar e decretar uma intervenção na Segurança Pública. Com esta medida, que foi elaborada esta quinta-feira à noite e que vai ser ultimada e assinada esta sexta-feira para depois seguir para o Congresso para aprovação, as Forças Armadas brasileiras vão assumir a responsabilidade do comando da Polícia Civil e Militar no estado do Rio de Janeiro, de acordo com a imprensa brasileira.

A ideia é que a medida fique em vigor até ao final de Dezembro deste ano, mas, e dado que o decreto não está ainda finalizado nem foi aprovado pelo Congresso (que tem 10 dias para o fazer), podem ser feitas algumas alterações. O plano de acção que vai ser implementado ainda estará a ser definido pela cúpula do exército e das equipas de segurança do Estado.

Se o exército brasileiro for chamado a assegurar a segurança no estado do Rio de Janeiro, será a primeira vez desde que a Constituição de 1988 foi aprovada, segundo o jornal Folha de São Paulo, ou seja cerca de três anos depois do fim da ditadura militar.

O encontro de ontem entre o presidente Temer e vários ministros - no qual terá sido decidido avançar com esta medida - contou também com a presença do governador do estado do Rio de Janeiro, do presidente da Câmara e do presidente do Senado. Terá sido discutido neste encontro a possibilidade de criar um novo ministério – o ministério da Segurança Pública – algo que pode, inclusivamente, ser anunciado ainda esta sexta-feira.

Segundo a Globo, a reunião do governo teve lugar logo após o fim das festividades do Carnaval e coincidindo com uma escalada da onda de violência. Há registos de assaltos em blocos de apartamentos, houve arrastões, pessoas assaltadas a caminho do sambódromo e roubos em supermercados – episódios que se registaram tanto na Zona Norte como na Zona Sul, descreve o jornal.

 

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