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Obama diz que Biden tem de "reconsiderar seriamente" a candidatura à presidência dos EUA

O antigo líder da Casa Branca afirma que se vê como um "protetor" do candidato democrata e do seu legado, que admite ter sido positivo até agora. No entanto, o perigo de uma próxima governação republicana pode pôr em causa o trabalho já feito.

Reuters
18 de Julho de 2024 às 18:45
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A opinião generalizada de que Joe Biden deveria reconsiderar a sua candidatura a um segundo mandato como presidente dos Estados Unidos tem agora mais um apoiante de peso: Barack Obama. 

Em conversas com os aliados, o antigo líder da Casa Branca colocou em questão a viabilidade do atual candidato democrata a uma segunda ronda de governação e afirmou mesmo que Biden deveria "considerar seriamente" se quer seguir como número um do partido. 

De acordo com a Bloomberg, Obama tem dito que o caminho de Biden para a vitória "diminuiu muito" e receia o facto de Donald Trump estar a liderar as sondagens como favorito à Casa Branca. 

Obama falou com o seu amigo de longa data apenas uma vez desde o debate, e tem sido claro nas suas conversas com aliados de que o futuro da candidatura de Biden é uma decisão a ser tomada pelo próprio presidente, demarcando-se da ideia instaurada de que só Obama pode influenciar o processo de decisão de Biden.

Segundo o jornal, o antigo chefe de Estado enfatizou que a sua preocupação é "proteger Biden e o seu legado". Nas conversas secretas com membros da Casa Branca, Obama admite que o atual presidente tem sido um "grande presidente", mas que o caminho até agora feito pode estar em perigo "se os republicanos" tomarem conta do poder no próximo ano.

Apesar disto, quem rodeia Biden ao longo da campanha em curso parece não estar preocupado. Quentin Fulks, diretor-adjunto da campanha, disse esta quinta-feira que a campanha está a avançar e que o chefe de Estado "não está a vacilar em nada". 

Mas, fora da bolha presidencial, o cenário é outro. Os doadores democratas, ativistas e funcionários eleitos estão a abandonar o barco e querem sair da "crise" criada pelo número um da Casa Branca no debate de 27 de junho.
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