Notícia
Governo brasileiro vai deter suspeitos de promoção de greve de camionistas
O Governo do Brasil anunciou hoje que vai deter vários suspeitos de promoverem a greve que paralisou o país e assinalou que começaram já a serem cobradas multas às transportadoras que prosseguem com os protestos.
26 de Maio de 2018 às 19:46
O ministro da secretaria do Governo, Carlos Marun, assegurou que investigações da Polícia Federal permitiram estabelecer bases sólidas para pedir a prisão de suspeitos de prosseguirem com a greve, que interrompeu o abastecimento de bens alimentares e produtos petrolíferos, e paralisou o Brasil nos últimos dias.
Marun referiu que as autoridades esperam "a manifestação da Justiça" para tornar as detenções efectivas, pelo que o ministro não apresentou mais detalhes devido a estarem a decorrer investigações.
O governante prestou declarações em conferência de imprensa realizada no final de uma reunião do Presidente do Brasil, Michel Temer, com os membros do gabinete de crises, para avaliar a situação das estradas federais.
A Polícia Federal está a investigar se algumas empresas aproveitaram a greve dos camionistas para uma paragem dos seus trabalhadores e com isso obterem benefícios para o sector, o que está proibido por lei.
O Brasil está paralisado desde o início da semana devido à greve dos camionistas, que bloquearam estradas e deixaram de abastecer o país, a maior economia da América do Sul.
Quase 90% do abastecimento de alimentos e combustíveis do país é feito por transporte rodoviário.
Os bloqueios de estradas continuam embora o período de suspensão da greve durante 15 dias, acordado entre sindicatos e Governo, em troca de um possível "imposto zero" para o diesel e outras concessões.
Marun indicou hoje que o Governo começou já a aplicar multas de 100.000 reais por hora (23.000 euros) às empresas de transporte que não respeitem o acordo firmado para desbloquear as estradas.
Os manifestantes que não retirarem os camiões que obstruem uma via serão igualmente multados com 10.000 reais (2.340 euros).
O ministro assinalou que as primeiras medidas do Governo, que anunciou a intervenção das forças federais para desbloquear estradas, garantiram o abastecimento de combustíveis a várias centrais termoeléctricas no norte do país, assim como nos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro.
Marun disse que Temer está "particularmente preocupado" com a situação sanitária no país e com as vidas que podem estar em risco por causa da greve, enquanto reiterou que o diálogo com os camionistas "não está interrompido", mas o progresso depende de tempo para se procurarem soluções e alternativas.
Marun referiu que as autoridades esperam "a manifestação da Justiça" para tornar as detenções efectivas, pelo que o ministro não apresentou mais detalhes devido a estarem a decorrer investigações.
A Polícia Federal está a investigar se algumas empresas aproveitaram a greve dos camionistas para uma paragem dos seus trabalhadores e com isso obterem benefícios para o sector, o que está proibido por lei.
O Brasil está paralisado desde o início da semana devido à greve dos camionistas, que bloquearam estradas e deixaram de abastecer o país, a maior economia da América do Sul.
Quase 90% do abastecimento de alimentos e combustíveis do país é feito por transporte rodoviário.
Os bloqueios de estradas continuam embora o período de suspensão da greve durante 15 dias, acordado entre sindicatos e Governo, em troca de um possível "imposto zero" para o diesel e outras concessões.
Marun indicou hoje que o Governo começou já a aplicar multas de 100.000 reais por hora (23.000 euros) às empresas de transporte que não respeitem o acordo firmado para desbloquear as estradas.
Os manifestantes que não retirarem os camiões que obstruem uma via serão igualmente multados com 10.000 reais (2.340 euros).
O ministro assinalou que as primeiras medidas do Governo, que anunciou a intervenção das forças federais para desbloquear estradas, garantiram o abastecimento de combustíveis a várias centrais termoeléctricas no norte do país, assim como nos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro.
Marun disse que Temer está "particularmente preocupado" com a situação sanitária no país e com as vidas que podem estar em risco por causa da greve, enquanto reiterou que o diálogo com os camionistas "não está interrompido", mas o progresso depende de tempo para se procurarem soluções e alternativas.