Notícia
Economia brasileira cresceu 1% no primeiro trimestre do ano
O PIB brasileiro totalizou no primeiro trimestre do ano 2,2 biliões de reais (cerca de 429 mil milhões de euros) em valores correntes.
02 de Junho de 2022 às 14:09
A economia brasileira cresceu 1% entre janeiro e março deste ano face ao último trimestre do ano passado, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse é o terceiro trimestre positivo consecutivo do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que no ano passado cresceu 4,6%, o maior valor dos últimos 11 anos, depois de registar um queda de 3,9% em 2020 devido aos impactos negativos na economia causados pela pandemia de covid-19.
O PIB brasileiro totalizou no primeiro trimestre do ano 2,2 biliões de reais (cerca de 429 mil milhões de euros) em valores correntes.
Segundo o IBGE, o crescimento económico no primeiro trimestre foi impulsionado principalmente pelo setor dos serviços, que subiu 1% face ao trimestre anterior e 3,7% em relação ao mesmo período de 2021.
O setor dos serviços, responsável por cerca de 70% do PIB brasileiro, recuperou nos últimos meses dos impactos da pandemia com o fim de todas as restrições de circulação impostas.
Dentro dos serviços, o maior crescimento coube a "atividades prestados às famílias, como alojamento e alimentação. Muitas dessas atividades são presenciais e tiveram demanda reprimida durante a pandemia", explicou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, num comunicado.
O crescimento do PIB não foi maior devido ao fraco desempenho do setor agropecuário, um dos mais importantes do Brasil, que caiu 0,9% face ao trimestre imediatamente anterior e 8% em relação ao mesmo período de 2021.
"Essa queda foi impactada principalmente pela estiagem na regiãi sul do país, que causou a diminuição na estimativa da produção de soja, a maior cultura da lavoura brasileira", frisou Rebeca Palis.
A indústria, por sua vez, manteve-se praticamente estável após subir 0,1% no primeiro trimestre de 2022 face ao último trimestre do ano passado, mas caiu 1,5% face aos três primeiros meses do ano passado, pressionada principalmente pela indústria de transformação.
Do lado da procura, o consumo das famílias cresceu 0,7% entre janeiro e março em relação ao trimestre anterior, enquanto o consumo do Governo cresceu 0,1% na comparação com quarto trimestre de 2021.
A formação bruta de capital fixo, que mede o investimento produtivo no país, caiu 7,2% entre janeiro e março na comparação anual, após cinco trimestres consecutivos de crescimento, enquanto a taxa de investimento no Brasil foi equivalente a 18,7% do PIB, abaixo da registada no mesmo período de 2021 (19,7%).
O Governo brasileiro prevê um crescimento do PIB de 1,5% neste ano, enquanto a projeção do Banco Central é de 1%, com possível revisão favorável, admitiu o presidente da instituição, Roberto Campos Neto.
No entanto, a economia brasileira enfrentará vários obstáculos que podem desacelerar a expansão, como a crise internacional, a alta inflação (12,13% em relação ao ano anterior) e o aumento das taxas de juros para os níveis mais altos em vários anos, o que diminui o consumo.
Esse é o terceiro trimestre positivo consecutivo do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que no ano passado cresceu 4,6%, o maior valor dos últimos 11 anos, depois de registar um queda de 3,9% em 2020 devido aos impactos negativos na economia causados pela pandemia de covid-19.
Segundo o IBGE, o crescimento económico no primeiro trimestre foi impulsionado principalmente pelo setor dos serviços, que subiu 1% face ao trimestre anterior e 3,7% em relação ao mesmo período de 2021.
O setor dos serviços, responsável por cerca de 70% do PIB brasileiro, recuperou nos últimos meses dos impactos da pandemia com o fim de todas as restrições de circulação impostas.
Dentro dos serviços, o maior crescimento coube a "atividades prestados às famílias, como alojamento e alimentação. Muitas dessas atividades são presenciais e tiveram demanda reprimida durante a pandemia", explicou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, num comunicado.
O crescimento do PIB não foi maior devido ao fraco desempenho do setor agropecuário, um dos mais importantes do Brasil, que caiu 0,9% face ao trimestre imediatamente anterior e 8% em relação ao mesmo período de 2021.
"Essa queda foi impactada principalmente pela estiagem na regiãi sul do país, que causou a diminuição na estimativa da produção de soja, a maior cultura da lavoura brasileira", frisou Rebeca Palis.
A indústria, por sua vez, manteve-se praticamente estável após subir 0,1% no primeiro trimestre de 2022 face ao último trimestre do ano passado, mas caiu 1,5% face aos três primeiros meses do ano passado, pressionada principalmente pela indústria de transformação.
Do lado da procura, o consumo das famílias cresceu 0,7% entre janeiro e março em relação ao trimestre anterior, enquanto o consumo do Governo cresceu 0,1% na comparação com quarto trimestre de 2021.
A formação bruta de capital fixo, que mede o investimento produtivo no país, caiu 7,2% entre janeiro e março na comparação anual, após cinco trimestres consecutivos de crescimento, enquanto a taxa de investimento no Brasil foi equivalente a 18,7% do PIB, abaixo da registada no mesmo período de 2021 (19,7%).
O Governo brasileiro prevê um crescimento do PIB de 1,5% neste ano, enquanto a projeção do Banco Central é de 1%, com possível revisão favorável, admitiu o presidente da instituição, Roberto Campos Neto.
No entanto, a economia brasileira enfrentará vários obstáculos que podem desacelerar a expansão, como a crise internacional, a alta inflação (12,13% em relação ao ano anterior) e o aumento das taxas de juros para os níveis mais altos em vários anos, o que diminui o consumo.