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Criação de emprego nos EUA sobe mais do que o esperado e afasta cortes da Fed
O mercado laboral norte-americano criou 272 mil postos de trabalho em maio, acima dos 185 mil esperados pelos analistas da Reuters.
O mercado laboral norte-americano criou 272 mil postos de trabalho em maio, acima dos 185 mil esperados pelos analistas da Reuters, de acordo com os últimos números do Departamento do trabalho dos Estados Unidos, divulgados esta sexta-feira.
Estes dados foram divulgados numa altura crítica em que as atenções dos investidores têm estado no futuro da política monetária levada a cabo pela Reserva Federal. Depois de terem sido conhecidos estes dados as expectativas de um corte de juros em setembro caíram de 81% para 61%.
Os mercados já tinham incorporado totalmente nos preços uma descida de juros em junho, mas essa expectativa foi agora adiada para dezembro.
Além disso, o rendimento médio por hora aumentou 0,4% em termos mensais, em comparação com uma expectativa de crescimento de 0,3% e a taxa de desemprego subiu de 3,9% para 4%, atingindo o patamar de 4% pela primeira vez em mais de dois anos. Também os dados de março e de abril foram revistos em alta.
"Números como estes confirmam a nossa narrativa de que a inflação não vai descer abaixo dos 2,8% ou 2,9% até dezembro, tornando realmente difícil para a Fed justificar um corte de juros antes do final do ano", afirmou Roger Aliaga-Diaz, economista-chefe da Vanguard Americas ao Financial Times. O objetivo do banco central é de 2%.
Este é o último relatório de emprego a que os decisores da Fed vão ter acesso antes do próximo encontro de política monetária agendado para a próxima semana.
Estes dados foram divulgados numa altura crítica em que as atenções dos investidores têm estado no futuro da política monetária levada a cabo pela Reserva Federal. Depois de terem sido conhecidos estes dados as expectativas de um corte de juros em setembro caíram de 81% para 61%.
Além disso, o rendimento médio por hora aumentou 0,4% em termos mensais, em comparação com uma expectativa de crescimento de 0,3% e a taxa de desemprego subiu de 3,9% para 4%, atingindo o patamar de 4% pela primeira vez em mais de dois anos. Também os dados de março e de abril foram revistos em alta.
"Números como estes confirmam a nossa narrativa de que a inflação não vai descer abaixo dos 2,8% ou 2,9% até dezembro, tornando realmente difícil para a Fed justificar um corte de juros antes do final do ano", afirmou Roger Aliaga-Diaz, economista-chefe da Vanguard Americas ao Financial Times. O objetivo do banco central é de 2%.
Este é o último relatório de emprego a que os decisores da Fed vão ter acesso antes do próximo encontro de política monetária agendado para a próxima semana.