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Bolsonaro: “É urgente acabar com a ideologia que defende bandidos e criminaliza policiais”

Nas primeiras palavras dirigidas ao povo enquanto chefe de Estado, Bolsonaro defendeu a importância de acabar com a corrupção e os privilégios e a ideologia que "defende bandidos e criminaliza policiais”.

01 de Janeiro de 2019 às 20:05
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Quase duas horas depois do seu discurso oficial de tomada de posse, Jair Bolsonaro dirigiu-se à multidão, em Brasília, com uma mensagem em que destacou a importância de acabar com a corrupção e os privilégios, e restabelecer os padrões éticos e morais no Brasil.

"Podemos todos juntos restabelecer padrões éticos e morais que transformarão o nosso Brasil. A corrupção, os privilégios e as vantagens precisam de acabar. Os favores politizados e partidarizados devem ficar no passado", declarou o recém-empossado presidente do Brasil. "Também é urgente acabar com a ideologia que defende bandidos e criminaliza policiais. A nossa preocupação é com a segurança das pessoas de bem e com a garantia da propriedade e legitima defesa".

Nas primeiras palavras dirigidas ao povo enquanto chefe de Estado, Bolsonaro seguiu as mesmas linhas do seu discurso da tomada de posse, adotando, contudo, um tom mais incisivo e fervoroso.

O chefe de Estado voltou a defender a meritocracia e a necessidade de amplas reformas na economia, para colocar o Brasil no caminho da recuperação e do crescimento.

"Tudo o que fizermos a partir de agora tem um propósito comum e inegociável: os interesses dos brasileiros em primeiro lugar. O povo pode e deve sonhar, com uma vida melhor, com melhores condições para usufruir dos frutos do seu trabalho pela meritocracia e ao governo cabe ser honesto e eficiente, apoiando e pavimentando o caminho que nos levará a um futuro melhor", sublinhou.

"Temos o grande desafio de enfrentar os efeitos da crise económica, do desemprego recorde. Vamos propor e implementar as reformas necessárias, ampliar infraestruturas, desburocratizar, simplificar, tirar a desconfiança e peso do governo sobre quem trabalha e quem produz", continuou.

Bolsonaro, que viu o seu discurso interrompido várias vezes pelas manifestações de apoio da multidão, arrancou um dos maiores aplausos da plateia quando lembrou que foi eleito com a "campanha mais barata da história". "Com vocês fui eleito com a campanha mais barata da historia. Graças a vocês conseguimos montar um governo sem conchavos ou acertos políticos", declarou.

No final do discurso, o presidente agarrou a bandeira do Brasil e afirmou que esta "jamais será vermelha". "Só será vermelha se tiver o nosso sangue para a manter verde e amarela", concluiu.

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