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Angola "muito contente" com participação no BCP. Vender não é opção

A garantia veio do ministro de Estado para a Coordenação Económica, que afastou mudanças na participação de Angola no BCP. Apesar de a Sonangol já ter admitido que há "muita pressão" para vender a posição, a ideia volta a ser rejeitada pelo Governo.

O BNA, liderado por José de Lima Massano, já retirou a licença a cinco bancos desde 2019.
DR
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A garantia voltou a ser dada: Angola não quer vender a participação no BCP nem na Galp, mesmo que esteja a vender outros ativos para reforçar as suas finanças.

Desta vez foi o ministro de Estado para a Coordenação Económica de Angola quem assegurou que os planos não mudaram. "Estamos muito contentes com o que temos nesta altura", disse José de Lima Massano, em entrevista à Bloomberg, referindo-se à relação que o Estado angolano tem com a Galp e o BCP, através da Sonangol, como "muito positiva". 

A petrolífera estatal angolana é a segunda maior ativista no BCP, com uma participação de 19,5%. Tem também uma participação indireta na Galp, através da Amorim Energia, que detém 36% da energérica portuguesa.

Em fevereiro, Sebastião Martins, presidente executivo da Sonangol, admitiu que havia "muita pressão" para vender a posição, mas assegurou que não planeava fazê-lo. Já um ano antes, Martins garantia que não havia planos de venda.

Para atrair investimento e reduzir o papel do Estado na economia, Angola tem estado numa onda de privatizações: já vendeu 108 dos 200 ativos que sinalizou para privatizar. No entanto, Lima Massano assegura que BCP e Galp vão ficar de fora. "Estes são investimentos que têm o objetivo de manter um portfólio equilibrado. Não vemos qualquer urgência em seguir um caminho diferente", afirmou.


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