Notícia
A explosão do turismo
Turismo e hotelaria são apostas de Luanda para relançar a economia
21 de Julho de 2010 às 13:22
Desde a criação do Ministério de Hotelaria e Turismo de Angola, em 1996, que o governo de Angola tem feito um esforço de recuperação, reabilitação e construção de infra-estruturas hoteleiras e turísticas. Esta aposta está a ser acompanhada por um melhor planeamento e ordenamento do turismo, e por acções de formação profissional e campanhas de promoção turística. Em resultado deste esforço, o turismo angolano tem registado uma evolução positiva nos últimos anos.
De acordo com as últimas estatísticas disponíveis, cerca de dois terços dos turistas que chegam a Angola vão visitar familiares e amigos, 28% em viagem de lazer e os restantes 20% em negócios e viagens profissionais.
A primeira escola de Hotelaria e Restauração foi inaugurada no final do ano passado, em Talatona, Luanda Sul, em resultado de um protocolo entre os governos de Angola e do Brasil. Em paralelo, o governo pretende avançar com a reabilitação e o apetrechamento das Escolas de Formação Hoteleira e Turística já existentes em Luanda, Cabinda, Huíla e Huambo.
O Ministério de Hotelaria e Turismo projectou um plano de acção para o desenvolvimento do turismo em Angola, que passa pela construção de cinco novos hotéis em Luanda e de um ou dois em cada província, a par com a reabilitação da infra-estruturas já existentes. Para Luanda, está ainda prevista a construção de um centro de conferências.
O investimento no sector será facilitado pelos apoios à criação de pequenas e médias empresas hoteleiras e turísticas e por um programa para a instalação de empresas do sector nas províncias do país. Em Luanda, foram recentemente inaugurados dez novos hotéis de quatro e cinco estrelas. No Lubango, no Sul do país, há dez investimento privados já aprovados. E os anúncios de novos hotéis multiplicam-se todos os dias, a par com a construção de resorts turísticos e de condomínios privados para instalar quadros expatriados. No final do ano passado, segundo a agência Angola Press, estavam em construção 32 hotéis em Luanda, 15 em Benguela e Huíla, dez no Kwanza Sul e vários outros nas restantes regiões do país. Um resultado directo da organização do CAN 2010, o Campeonato Africano das Nações, que Angola acolheu no início deste ano.
Hoje, de acordo com dados oficiais, Angola conta com 250 hotéis, 357 pensões, 11 aldeamentos turísticos e cinco aparthotéis, além de 134 hospedarias, 1.863 restaurantes e 57 agências de viagens. E as autoridades locais prevêem que 355 novas unidades hoteleiras sejam construídas até 2012, mais do que duplicando o número actual de camas.
A explosão do turismo em Angola é confirmada pelos números. Em 2007, o número de turistas aumentou 61% face ao ano anterior, enquanto as dormidas cresceram 47 e as receitas dispararam 159%, sinalizando um gasto médio por turista duas vezes e meia superior. Um em cada cinco turistas é português. Brasil (11,2% dos turistas), China (9,5%), Reino Unido (7,9%), África do Sul (6,8%) e França (6,8%) são outros importantes mercados emissores. "Com a aprovação do Plano Director do Governo, será possível, em parceria com a consultora alemã Roland Berger, trabalhar na execução do projecto de ampliação da rede hoteleira de Angola, num orçamento global de 1,8 mil milhões de dólares", refere fonte oficial.
De acordo com as últimas estatísticas disponíveis, cerca de dois terços dos turistas que chegam a Angola vão visitar familiares e amigos, 28% em viagem de lazer e os restantes 20% em negócios e viagens profissionais.
O Ministério de Hotelaria e Turismo projectou um plano de acção para o desenvolvimento do turismo em Angola, que passa pela construção de cinco novos hotéis em Luanda e de um ou dois em cada província, a par com a reabilitação da infra-estruturas já existentes. Para Luanda, está ainda prevista a construção de um centro de conferências.
O investimento no sector será facilitado pelos apoios à criação de pequenas e médias empresas hoteleiras e turísticas e por um programa para a instalação de empresas do sector nas províncias do país. Em Luanda, foram recentemente inaugurados dez novos hotéis de quatro e cinco estrelas. No Lubango, no Sul do país, há dez investimento privados já aprovados. E os anúncios de novos hotéis multiplicam-se todos os dias, a par com a construção de resorts turísticos e de condomínios privados para instalar quadros expatriados. No final do ano passado, segundo a agência Angola Press, estavam em construção 32 hotéis em Luanda, 15 em Benguela e Huíla, dez no Kwanza Sul e vários outros nas restantes regiões do país. Um resultado directo da organização do CAN 2010, o Campeonato Africano das Nações, que Angola acolheu no início deste ano.
Hoje, de acordo com dados oficiais, Angola conta com 250 hotéis, 357 pensões, 11 aldeamentos turísticos e cinco aparthotéis, além de 134 hospedarias, 1.863 restaurantes e 57 agências de viagens. E as autoridades locais prevêem que 355 novas unidades hoteleiras sejam construídas até 2012, mais do que duplicando o número actual de camas.
A explosão do turismo em Angola é confirmada pelos números. Em 2007, o número de turistas aumentou 61% face ao ano anterior, enquanto as dormidas cresceram 47 e as receitas dispararam 159%, sinalizando um gasto médio por turista duas vezes e meia superior. Um em cada cinco turistas é português. Brasil (11,2% dos turistas), China (9,5%), Reino Unido (7,9%), África do Sul (6,8%) e França (6,8%) são outros importantes mercados emissores. "Com a aprovação do Plano Director do Governo, será possível, em parceria com a consultora alemã Roland Berger, trabalhar na execução do projecto de ampliação da rede hoteleira de Angola, num orçamento global de 1,8 mil milhões de dólares", refere fonte oficial.