Notícia
PGR angolana anuncia apreensão do capital social do general "Dino" na Unitel
Os 25% apreendidos constituem a parte do capital social da Unitel que era detida pelo general Leopoldino do Nascimento "Dino".
14 de Janeiro de 2022 às 20:19
A Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola anunciou hoje em Luanda que o Serviço Nacional de Recuperação de Ativos "procedeu à apreensão de 25% das participações sociais que a sociedade comercial Geni detém no capital social da Unitel".
A Geni é propriedade do general angolano Leopoldino do Nascimento "Dino", que integrou os serviços da Presidência da República, ao tempo do ex-presidente José Eduardo dos Santos e do antigo vice-presidente Manuel Vicente.
Os 25% apreendidos constituem a parte do capital social da Unitel que era detida pelo general Leopoldino do Nascimento "Dino".
Numa nota a que a Lusa teve acesso, a PGR explica que a apreensão decorre de um processo de investigação patrimonial e financeiro, relacionado com o processo-crime instaurado pela Direção Nacional de Investigação e Ação Penal (DNIAP), um órgão da Procuradoria-Geral da República angolana.
"Para fiel depositário das referidas participações sociais foi nomeado o Instituto de Gestão de Ativos e Participações do Estado (IGAPE)", conforme estipula o Código do Processo Penal e o decreto presidencial n.º 72/20, de 20 de março.
Com esta apreensão, o Estado angolano passa a deter a totalidade do capital social da empresa angolana Unitel, uma empresa prestadora de serviços na área das telecomunicações móveis, tendo sido a primeira a operar com a tecnologia GSM no mercado angolano.
Metade do capital social da Unitel é detida pela petrolífera estatal angolana Sonangol, que ficou com os 25% que pertenciam à empresária angolana Isabel dos Santos, filha de José Eduardo dos Santos, através de uma decisão do Tribunal Supremo das Ilhas Virgens Britânicas.
A Geni é propriedade do general angolano Leopoldino do Nascimento "Dino", que integrou os serviços da Presidência da República, ao tempo do ex-presidente José Eduardo dos Santos e do antigo vice-presidente Manuel Vicente.
Numa nota a que a Lusa teve acesso, a PGR explica que a apreensão decorre de um processo de investigação patrimonial e financeiro, relacionado com o processo-crime instaurado pela Direção Nacional de Investigação e Ação Penal (DNIAP), um órgão da Procuradoria-Geral da República angolana.
"Para fiel depositário das referidas participações sociais foi nomeado o Instituto de Gestão de Ativos e Participações do Estado (IGAPE)", conforme estipula o Código do Processo Penal e o decreto presidencial n.º 72/20, de 20 de março.
Com esta apreensão, o Estado angolano passa a deter a totalidade do capital social da empresa angolana Unitel, uma empresa prestadora de serviços na área das telecomunicações móveis, tendo sido a primeira a operar com a tecnologia GSM no mercado angolano.
Metade do capital social da Unitel é detida pela petrolífera estatal angolana Sonangol, que ficou com os 25% que pertenciam à empresária angolana Isabel dos Santos, filha de José Eduardo dos Santos, através de uma decisão do Tribunal Supremo das Ilhas Virgens Britânicas.