Notícia
Mota-Engil cresce cerca de 30% em Angola este ano e vai continuar a investir no país
"A nossa atividade vai crescer este ano em Angola e queremos continuar a dar resposta aos desafios que o governo angolano nos tem apresentado", salientou.
08 de Dezembro de 2023 às 19:12
O presidente executivo da Mota-Engil Africa disse ~esta sexta-feira que a empresa deverá crescer 30% em Angola, em linha com o grupo, destacando o investimento contínuo no país, com realce para o Corredor do Lobito.
Segundo Manuel Mota, que falava em Luanda à margem da cerimónia de entrega dos prémios Manuel António da Mota, este ano a faturação do grupo irá crescer de 3,8 para mais de 5 mil milhões de euros de faturação e a atividade em Angola "está a crescer de forma muito parecida", na ordem dos 30%.
"A nossa atividade vai crescer este ano em Angola e queremos continuar a dar resposta aos desafios que o governo angolano nos tem apresentado", salientou.
Manuel Mota acrescentou que o investimento da Mota-Engil no país "é contínuo", assinalando o peso significativo do Corredor do Lobito, infraestrutura ferroviária que vai ligar a Zâmbia e a República Democrática do Congo ao porto angolano do Lobito, e que "espelha bem o interesse" em continuar a investir no desenvolvimento de Angola.
A Mota-Engil integra o consórcio responsável pela concessão que vai gerir o Corredor do Lobito nos próximos 30 anos, juntamente com a Vecturis, do Luxemburgo, e a suíça Trafigura.
Questionado sobre as dificuldades que a construtora enfrenta em Angola, aquele responsável frisou que a Mota-Engil está no país há 77 anos (altura em que iniciou atividade em Cabinda) e tem uma atividade "bastante estável".
"Claro que os ciclos económicos pesam sempre e isso reflete-se mais em economias como a angolana", admitiu, apontando a desvalorização cambial como um tema "recorrente" que pesa na capacidade de o país continuar a desenvolver mais infraestruturas.
Mota afirmou ainda que a Mota-Engil não está preocupada com a concorrência de outras empresas internacionais, já que o mercado angolano "tem espaço para todos, cada um com suas valências e especificidades"
O prémio "Manuel António da Mota -- Uma vida em Angola", criado em 2019, visa distinguir instituições de solidariedade social com trabalho reconhecido nas áreas de saúde e educação
Manuel Mota salientou que o prémio, que pretende ser um legado da empresa e do seu contributo para Angola, "é uma forma de retribuir e participar ativamente na sociedade".
Na cerimónia estiveram presentes a primeira-dama angolana, Ana Dias Lourenço, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, que chegou hoje a Angola para participar na VI reunião ministerial do Caminho Conjunto União Europeia-Angola, em representação do Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrel.
João Gomes Cravinho vai liderar os trabalhos no domingo de manhã, que tem entre os temas de análise as prioridades da cooperação UE-Angola no período 2021-2027, incluindo nos domínios do comércio, do investimento e da diversificação da economia.
Nesta deslocação a Angola, o chefe da diplomacia portuguesa vai visitar também o Corredor do Lobito, que beneficia de financiamento norte-americano e apoio da União Europeia, no âmbito do Global Gateway.
Segundo Manuel Mota, que falava em Luanda à margem da cerimónia de entrega dos prémios Manuel António da Mota, este ano a faturação do grupo irá crescer de 3,8 para mais de 5 mil milhões de euros de faturação e a atividade em Angola "está a crescer de forma muito parecida", na ordem dos 30%.
Manuel Mota acrescentou que o investimento da Mota-Engil no país "é contínuo", assinalando o peso significativo do Corredor do Lobito, infraestrutura ferroviária que vai ligar a Zâmbia e a República Democrática do Congo ao porto angolano do Lobito, e que "espelha bem o interesse" em continuar a investir no desenvolvimento de Angola.
A Mota-Engil integra o consórcio responsável pela concessão que vai gerir o Corredor do Lobito nos próximos 30 anos, juntamente com a Vecturis, do Luxemburgo, e a suíça Trafigura.
Questionado sobre as dificuldades que a construtora enfrenta em Angola, aquele responsável frisou que a Mota-Engil está no país há 77 anos (altura em que iniciou atividade em Cabinda) e tem uma atividade "bastante estável".
"Claro que os ciclos económicos pesam sempre e isso reflete-se mais em economias como a angolana", admitiu, apontando a desvalorização cambial como um tema "recorrente" que pesa na capacidade de o país continuar a desenvolver mais infraestruturas.
Mota afirmou ainda que a Mota-Engil não está preocupada com a concorrência de outras empresas internacionais, já que o mercado angolano "tem espaço para todos, cada um com suas valências e especificidades"
O prémio "Manuel António da Mota -- Uma vida em Angola", criado em 2019, visa distinguir instituições de solidariedade social com trabalho reconhecido nas áreas de saúde e educação
Manuel Mota salientou que o prémio, que pretende ser um legado da empresa e do seu contributo para Angola, "é uma forma de retribuir e participar ativamente na sociedade".
Na cerimónia estiveram presentes a primeira-dama angolana, Ana Dias Lourenço, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, que chegou hoje a Angola para participar na VI reunião ministerial do Caminho Conjunto União Europeia-Angola, em representação do Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrel.
João Gomes Cravinho vai liderar os trabalhos no domingo de manhã, que tem entre os temas de análise as prioridades da cooperação UE-Angola no período 2021-2027, incluindo nos domínios do comércio, do investimento e da diversificação da economia.
Nesta deslocação a Angola, o chefe da diplomacia portuguesa vai visitar também o Corredor do Lobito, que beneficia de financiamento norte-americano e apoio da União Europeia, no âmbito do Global Gateway.