Notícia
Angola ganha primeira fábrica de lentes oftálmicas orçada em 8,8 milhões
A infraestrutura denominada Oftalmed, construída numa área de 1.800 metros quadrados localizada no município angolano de Viana, em Luanda, foi inaugurada pelo ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns.
19 de Janeiro de 2024 às 15:12
Angola conta a partir desta sexta-feira com a primeira fábrica de lentes oftálmicas, investimento do Grupo Centro Óptico, orçado em mais de oito mil milhões de kwanzas (8,8 milhões de euros), provendo produzir mais de 1.000 lentes/dia.
A infraestrutura denominada Oftalmed, construída numa área de 1.800 metros quadrados localizada no município angolano de Viana, em Luanda, foi inaugurada pelo ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns, tendo criado, numa primeira fase, 50 novos postos de trabalho.
De acordo com o administrador da Oftalmed, Amyn Habeb trata-se igualmente da primeira fábrica de lentes oftálmicas da região da África Central e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), com tecnologia moderna e padrões internacionais.
"Num investimento superior a oito mil milhões de kwanzas, este projeto industrial foi financiado em parte pelo Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) e coloca Angola na linha da frente do desenvolvimento tecnológico com enorme potencial de exportação", disse Amyn Habeb na cerimónia de inauguração.
Para o gestor, a criação da Oftalmed, que vai produzir as lentes de marca "Oftalens" com o selo "Feito em Angola", deve colmatar uma lacuna no mercado africano na área da saúde visual e constitui-se igualmente num importante contributo para a diversificação da economia angolana.
"E que irá permitir um crescimento sustentado do setor. Com a criação desta primeira fábrica de lentes oftálmicas, o setor da ótica em Angola vai desenvolver-se de forma mais rápida", salientou.
Amyn Habeb assegurou, por outro lado, que as lentes fabricadas na unidade industrial vão passar a estar disponíveis no mercado angolano, "permitindo aos atuais retalhistas, e a muitos outros que devem nascer, deixarem de estar dependentes apenas da importação".
"Além disso, vamos também ajudar os atuais agentes informais a entrar no mercado formal", frisou.
O investimento criou numa primeira fase 50 postos de trabalho direto, sobretudo jovens, perspetivando numa segunda fase alargar para 100 postos e no terceiro ano de exploração criar um total de 150 postos de trabalho qualificados.
João Murteiro, presidente executivo do Grupo Centro Óptico, destacou, na sua intervenção, que a fábrica está equipada com a mais recente tecnologia alinhada com os mais elevados padrões internacionais para a indústria de dispositivos médicos.
A fábrica tem uma capacidade de produção de mais de 1.000 lentes por dia, com uma linha de produção, estando prevista a instalação de uma segunda linha de montagem, que permitirá assegurar a fabricação de mais de 2.000 lentes por dia.
Esta unidade fabril conta com um laboratório de corte e montagem de todo o tipo de lentes oftálmicas em óculos, designadamente em armações, óculos de sol, para desporto e de proteção laboral, entre outros.
"Implementamos também um rigoroso controlo de todo o processo produtivo, em que as nossas lentes, até serem entregues ao cliente, passam por três fase na avaliação de qualidade: graduação, tratamentos e montagem de óculos", realçou João Murteiro.
Apontou ainda o desenvolvimento "rápido" do setor da saúde visual em Angola, a redução do tempo de entrega das lentes oftálmicas e o fácil acesso à população das lentes feitas em Angola como algumas das vantagens com a instalação da Oftalmed no país.
A unidade vai produzir lentes monofocais, de trabalho, progressivas, de reforço e estas terão tratamento antirrisco, antirreflexo, luz azul, coloração e lentes fotocromáticas.
A infraestrutura denominada Oftalmed, construída numa área de 1.800 metros quadrados localizada no município angolano de Viana, em Luanda, foi inaugurada pelo ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns, tendo criado, numa primeira fase, 50 novos postos de trabalho.
"Num investimento superior a oito mil milhões de kwanzas, este projeto industrial foi financiado em parte pelo Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) e coloca Angola na linha da frente do desenvolvimento tecnológico com enorme potencial de exportação", disse Amyn Habeb na cerimónia de inauguração.
Para o gestor, a criação da Oftalmed, que vai produzir as lentes de marca "Oftalens" com o selo "Feito em Angola", deve colmatar uma lacuna no mercado africano na área da saúde visual e constitui-se igualmente num importante contributo para a diversificação da economia angolana.
"E que irá permitir um crescimento sustentado do setor. Com a criação desta primeira fábrica de lentes oftálmicas, o setor da ótica em Angola vai desenvolver-se de forma mais rápida", salientou.
Amyn Habeb assegurou, por outro lado, que as lentes fabricadas na unidade industrial vão passar a estar disponíveis no mercado angolano, "permitindo aos atuais retalhistas, e a muitos outros que devem nascer, deixarem de estar dependentes apenas da importação".
"Além disso, vamos também ajudar os atuais agentes informais a entrar no mercado formal", frisou.
O investimento criou numa primeira fase 50 postos de trabalho direto, sobretudo jovens, perspetivando numa segunda fase alargar para 100 postos e no terceiro ano de exploração criar um total de 150 postos de trabalho qualificados.
João Murteiro, presidente executivo do Grupo Centro Óptico, destacou, na sua intervenção, que a fábrica está equipada com a mais recente tecnologia alinhada com os mais elevados padrões internacionais para a indústria de dispositivos médicos.
A fábrica tem uma capacidade de produção de mais de 1.000 lentes por dia, com uma linha de produção, estando prevista a instalação de uma segunda linha de montagem, que permitirá assegurar a fabricação de mais de 2.000 lentes por dia.
Esta unidade fabril conta com um laboratório de corte e montagem de todo o tipo de lentes oftálmicas em óculos, designadamente em armações, óculos de sol, para desporto e de proteção laboral, entre outros.
"Implementamos também um rigoroso controlo de todo o processo produtivo, em que as nossas lentes, até serem entregues ao cliente, passam por três fase na avaliação de qualidade: graduação, tratamentos e montagem de óculos", realçou João Murteiro.
Apontou ainda o desenvolvimento "rápido" do setor da saúde visual em Angola, a redução do tempo de entrega das lentes oftálmicas e o fácil acesso à população das lentes feitas em Angola como algumas das vantagens com a instalação da Oftalmed no país.
A unidade vai produzir lentes monofocais, de trabalho, progressivas, de reforço e estas terão tratamento antirrisco, antirreflexo, luz azul, coloração e lentes fotocromáticas.