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Reitor da Fernando Pessoa acusado de desviar milhões para empresa da família

Salvato Trigo, ex-director da Escola Superior de Jornalismo do Porto, arrisca uma pena de prisão até três anos neste caso denunciado pela Ordem dos Contabilistas e que está a ser julgado desde Outubro à porta fechada.

Carlos Barria /Reuters
29 de Janeiro de 2018 às 09:03
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"Pelo menos" três milhões de euros da fundação que detém a Universidade Fernando Pessoa terão sido desviados pelo reitor da instituição para uma empresa – a Erasmo – que tem como sócios o próprio Salvato Trigo, a mulher e os dois filhos.

 

Segundo adianta o jornal Público esta segunda-feira, 29 de Janeiro, o julgamento está a decorrer no Tribunal Judicial da Comarca do Porto desde Outubro e à porta fechada, a pedido do único arguido no caso. O reitor desta instituição privada de Ensino Superior arrisca uma pena de prisão até três anos.

 

Foi da Ordem dos Contabilistas que partiu a denúncia de vários esquemas alegadamente montados para fazer sair estas somas de dinheiro das contas da fundação. E é um antigo técnico oficial de contas da Fernando Pessoa o visado pelo reitor, 69 anos, natural de Ponte de Lima, que o acusa agora de "vingança" numa imputação que diz ser "completamente falsa".

 

O mesmo jornal recorda ainda que já no final dos anos 1990, quando era director da Escola Superior de Jornalismo do Porto, Salvato Trigo, licenciado em Literatura de Expressão Portuguesa, foi condenado a dez meses de prisão, com pena suspensa, num processo relacionado com o desvio de subsídios do Fundo Social Europeu.

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