Notícia
Oposição volta a pedir destituição de Dilma
Os advogados dos partidos da oposição voltaram a pedir a destituição da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, alegando suspeitas na gestão do seu Governo, bem como a suspeita do seu envolvimento em esquemas de corrupção.
21 de Outubro de 2015 às 21:25
Os deputados da oposição preencheram uma nova petição para o Congresso brasileiro a requerer a destituição de Dilma Rousseff, presidente do Brasil, devido às suspeitas de ilícitos fiscais com as contas públicas em 2014 durante o seu segundo mandato.
O pedido é baseado numa auditoria do Tribunal de Contas que argumenta que o Governo de Dilma Rousseff (na foto com o primeiro-ministro da Finlândia, Juha Sipila em Helsínquia esta quarta-feira) terá manipulado as contas para esconder o verdadeiro valor do défice e permitir uma maior despesa na sua corrida para a reeleição, que conseguiu conquistar. Se o pedido for aceite pelo porta-voz da câmara dos deputados, Eduardo Cunha, ele próprio também sob acusação de corrupção, prolongar-se-á a crise política que tem acompanhado a recessão económica do país.
Até agora, a presidente tem negado as acusações e contra-ataca dizendo que se trata da oposição a tentar derrubar um governo eleito de forma legítima e democrática. Entre as acusações listam a assinatura de decretos despesa que cercam os 185 milhões de euros, sem aprovação do Congresso. Sondagens mostram que dois a cada três brasileiros querem que Dilma seja afastada da presidência. Se tal acontecer, Michel Temer, actual vice-presidente e líder do Partido do Movimento Democrático Brasileiro, toma posse.
"A acção do Governo não será prejudicada pela oposição, independentemente do número de pedidos de destituição que sejam feitos", afirmou Dilma aos jornalistas, numa visita a Helsínquia.
A incerteza política e a incapacidade do Governo de Rousseff em diminuir o défice levou a agência de rating Fitch a classificar o Brasil com BBB-, na linha da classificação de "lixo".
O pedido é baseado numa auditoria do Tribunal de Contas que argumenta que o Governo de Dilma Rousseff (na foto com o primeiro-ministro da Finlândia, Juha Sipila em Helsínquia esta quarta-feira) terá manipulado as contas para esconder o verdadeiro valor do défice e permitir uma maior despesa na sua corrida para a reeleição, que conseguiu conquistar. Se o pedido for aceite pelo porta-voz da câmara dos deputados, Eduardo Cunha, ele próprio também sob acusação de corrupção, prolongar-se-á a crise política que tem acompanhado a recessão económica do país.
"A acção do Governo não será prejudicada pela oposição, independentemente do número de pedidos de destituição que sejam feitos", afirmou Dilma aos jornalistas, numa visita a Helsínquia.
A incerteza política e a incapacidade do Governo de Rousseff em diminuir o défice levou a agência de rating Fitch a classificar o Brasil com BBB-, na linha da classificação de "lixo".