Notícia
MP constitui 120 arguidos entre Benfica, Sporting e Porto. Mais de 228 milhões em causa
Como resultado da operação "Penálti", o Ministério Público constituiu 120 arguidos entre seis inquéritos a decorrer nos três grandes e noutros clubes de dimensão "inferior". O valor em investigação será "muito superior" a 228 milhões de euros.
Entre as SAD do Benfica, Sporting e FC Porto, o Ministério Público (MP) anunciou que foram constituídos cerca de 120 arguidos. O esclarecimento foi prestado através de uma nota publicada esta segunda-feira no site do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
O DCIAP revela que os seis inquéritos atualmente em curso, derivados da operação "Penálti" da Autoridade Tributária (AT), dois por cada clube, incidem sobre os três grandes. Ainda assim, indica que não é possível informar o valor global dos negócios sob investigação, "sendo que o mesmo será seguramente muito superior a 228 milhões de euros".
"Encontram-se ainda em investigação dois outros inquéritos por factos semelhantes relativos a outros clubes, mas com uma dimensão muito inferior", é ainda revelado. As investigação procedem e estão sujeitas a segredo de justiça.
Operação "Penálti" e "Fora de Jogo"
Na passada quarta-feira decorreram 67 buscas, 36 mandados de busca domiciliária, 31 mandados de busca não domiciliária, três a Sociedades Anónimas Desportivas (SAD) e 28 a escritórios de advogados, gabinetes de contabilidade e empresas de agentes de desportivos, segundo informação prestada pela Autoridade Tributária (AT).
"Os factos sob investigação e que motivaram a instauração dos processos em causa tiveram origem em diversos procedimentos de inspeção levados a cabo desde o ano 2019, pela Unidade dos Grandes Contribuintes, no âmbito do acompanhamento tributário ao Setor das Sociedades Anónimas Desportivas, concretamente tendo por base a análise de negócios relacionados com o universo do futebol profissional", explicava também a AT.
"Nos inquéritos investigam-se suspeitas de prática de crimes de fraude fiscal qualificada, fraude contra a segurança social e branqueamento de capitais, ligadas com celebração ou renovação de contratos de trabalho desportivo, pagamento de comissões e circuitos financeiros que envolvem os intermediários nesses negócios, bem como utilização de direitos de imagem", explicou ainda o DCIAP.
A operação, denominada de "Penálti" pela AT tem ramificações na operação "Fora de Jogo" que decorre há mais de três anos. As buscas no âmbito de investigação de crimes relacionados com negócios de futebol profissional, nomeadamente simulados entre clubes de futebol e terceiros, teve origem nas informações divulgadas pelo "hacker" Rui Pinto, no caso "Football Leaks".
Em 2021, na segunda fase de buscas, o Ministério Público tinha constituído mais cinco arguidos, três pessoas singulares e duas coletivas, que se somaram aos 47 arguidos, 24 pessoas coletivas e 23 pessoas singulares, constituídos em março de 2020 - no início do processo. O inquérito "Fora de Jogo" contará atualmente com 52 arguidos.
O DCIAP revela que os seis inquéritos atualmente em curso, derivados da operação "Penálti" da Autoridade Tributária (AT), dois por cada clube, incidem sobre os três grandes. Ainda assim, indica que não é possível informar o valor global dos negócios sob investigação, "sendo que o mesmo será seguramente muito superior a 228 milhões de euros".
Operação "Penálti" e "Fora de Jogo"
Na passada quarta-feira decorreram 67 buscas, 36 mandados de busca domiciliária, 31 mandados de busca não domiciliária, três a Sociedades Anónimas Desportivas (SAD) e 28 a escritórios de advogados, gabinetes de contabilidade e empresas de agentes de desportivos, segundo informação prestada pela Autoridade Tributária (AT).
"Os factos sob investigação e que motivaram a instauração dos processos em causa tiveram origem em diversos procedimentos de inspeção levados a cabo desde o ano 2019, pela Unidade dos Grandes Contribuintes, no âmbito do acompanhamento tributário ao Setor das Sociedades Anónimas Desportivas, concretamente tendo por base a análise de negócios relacionados com o universo do futebol profissional", explicava também a AT.
"Nos inquéritos investigam-se suspeitas de prática de crimes de fraude fiscal qualificada, fraude contra a segurança social e branqueamento de capitais, ligadas com celebração ou renovação de contratos de trabalho desportivo, pagamento de comissões e circuitos financeiros que envolvem os intermediários nesses negócios, bem como utilização de direitos de imagem", explicou ainda o DCIAP.
A operação, denominada de "Penálti" pela AT tem ramificações na operação "Fora de Jogo" que decorre há mais de três anos. As buscas no âmbito de investigação de crimes relacionados com negócios de futebol profissional, nomeadamente simulados entre clubes de futebol e terceiros, teve origem nas informações divulgadas pelo "hacker" Rui Pinto, no caso "Football Leaks".
Em 2021, na segunda fase de buscas, o Ministério Público tinha constituído mais cinco arguidos, três pessoas singulares e duas coletivas, que se somaram aos 47 arguidos, 24 pessoas coletivas e 23 pessoas singulares, constituídos em março de 2020 - no início do processo. O inquérito "Fora de Jogo" contará atualmente com 52 arguidos.