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Já acabaram as inquirições aos arguidos no caso vistos "gold"
O Ministério Público vai agora apresentar as propostas de medidas de coacção para cada um dos detidos, entre os quais o director nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Manuel Palos, e a secretária-geral do Ministério da Justiça, Maria Antónia Anes.
O interrogatório ao presidente do Instituto dos Registos e Notariado, António Figueiredo, o último dos 11 detidos a ser ouvido no Tribunal Central de Instrução Criminal, na investigação relacionada com os vistos "gold", terminou hoje perto das 15h00.
A inquirição a António Figueiredo, que começou na segunda-feira, durou cerca de cinco horas e foi retomada hoje às 09h30, sem paragem para almoço, verificou a Lusa no local.
Com a conclusão do primeiro interrogatório aos 11 detidos na passada quinta-feira, suspeitos de branqueamento de capitais, peculato, tráfico de influências e corrupção, o tribunal convocou já os advogados para comparecerem no Tribunal Central de Instrução Criminal, no Campus da Justiça, em Lisboa, a partir das 16h00.
O Ministério Público vai agora apresentar as propostas de medidas de coacção para cada um dos detidos, entre os quais o director nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Manuel Palos, e a secretária-geral do Ministério da Justiça, Maria Antónia Anes.
Os advogados de defesa serão confrontados com as medidas de coacção - a mais gravosa é a prisão preventiva - e ser-lhes-á permitido replicar. A palavra final será do juiz Carlos Alexandre, que fez os interrogatórios.
Os suspeitos foram detidos na quinta-feira, na Operação Labirinto, que investiga uma suposta rede de corrupção na atribuição de vistos "gold".