Notícia
Publicadas novas tabelas de retenção na fonte para 2022. Veja o seu caso
O Governo publicou uma nova versão das tabelas de retenção na fonte, a aplicar a partir de 1 de março. Medida abrange trabalhadores dependentes e Ministério das Finanças assegura que a "generalidade" dos contribuintes vai ter alívio no desconto mensal de IRS.
As Finanças publicaram nesta quinta-feira, 24 de fevereiro, novas tabelas de retenção na fonte para vigorar este ano, a partir de 1 de março, e que implicam, segundo o Governo baixar os descontos de IRS todos os meses para a generalidade dos trabalhadores dependentes.
Pode consultar que taxa de retenção se aplica ao seu salário aqui. Para isso precisa de encontrar a tabela que corresponde à sua situação familiar (trabalhador dependente ou pensionista, solteiro ou casado, com ou sem filhos), procurar o rendimento bruto que recebe mensalmente e multiplicá-lo pela taxa correspondente.
O Governo publicou, no início de dezembro, as tabelas de retenção que iriam vigorar este ano, baixando as taxas de retenção que se aplicariam este ano, entre 0,1 e 0,4 pontos percentuais, com maiores reduções sobretudo para os salários mais baixos. Mas essas tabelas não chegam para refletir a redução dos escalões prevista com o (chumbado) OE 2022.
Agora, são agora também atualizados os limites dos intervalos dos vários escalões. "Estes dois movimentos, em conjunto, permitem baixar a retenção na fonte da generalidade dos trabalhadores dependentes, continuando a corrigir o desvio histórico entre o imposto retido e o imposto devido e minimizando o agravamento desta distorção que a descida de IRS projetada para este ano potenciaria", afirma o Ministério das Finanças em comunicado.
No entanto, como escreve o Público na sua edição desta quinta-feira, estas alterações parecem ainda não refletir o desdobramento dos escalões que António Costa tem programado para o novo Orçamento do Estado de 2022.
Ganhos mensais até 83 euros
Segundo as simulações enviadas pelo Ministério das Finanças, as poupanças mensais podem ir até aos 83 euros para famílias com dois filhos, em que cada titular de rendimentos recebe 4.150 euros brutos por mês.
Mas um solteiro que receba 925 euros mensais também poupa 12,03 euros todos os meses.
A alteração publicada hoje em Diário da República serve também, segundo o Governo, para "prevenir que aumentos dos rendimentos se possam traduzir no imediato em diminuição de remuneração líquida".
Nesse sentido, as Finanças publicam também simulações para aumentos salariais de 0,9% - como os que aconteceram este ano para a Administração Pública. Nesses casos, as poupanças são inferiores.
Um solteiro com rendimento de 998,5 euros vai descontar menos 7,98 euros do que até aqui. E uma família com dois filhos e com rendimentos, por titular, de 3.510 euros brutos vai reter menos 29,80 euros do que anteriormente.
(Notícia atualizada às 12:30 com as simulações do Governo)
Pode consultar que taxa de retenção se aplica ao seu salário aqui. Para isso precisa de encontrar a tabela que corresponde à sua situação familiar (trabalhador dependente ou pensionista, solteiro ou casado, com ou sem filhos), procurar o rendimento bruto que recebe mensalmente e multiplicá-lo pela taxa correspondente.
Agora, são agora também atualizados os limites dos intervalos dos vários escalões. "Estes dois movimentos, em conjunto, permitem baixar a retenção na fonte da generalidade dos trabalhadores dependentes, continuando a corrigir o desvio histórico entre o imposto retido e o imposto devido e minimizando o agravamento desta distorção que a descida de IRS projetada para este ano potenciaria", afirma o Ministério das Finanças em comunicado.
No entanto, como escreve o Público na sua edição desta quinta-feira, estas alterações parecem ainda não refletir o desdobramento dos escalões que António Costa tem programado para o novo Orçamento do Estado de 2022.
Ganhos mensais até 83 euros
Segundo as simulações enviadas pelo Ministério das Finanças, as poupanças mensais podem ir até aos 83 euros para famílias com dois filhos, em que cada titular de rendimentos recebe 4.150 euros brutos por mês.
Mas um solteiro que receba 925 euros mensais também poupa 12,03 euros todos os meses.
A alteração publicada hoje em Diário da República serve também, segundo o Governo, para "prevenir que aumentos dos rendimentos se possam traduzir no imediato em diminuição de remuneração líquida".
Nesse sentido, as Finanças publicam também simulações para aumentos salariais de 0,9% - como os que aconteceram este ano para a Administração Pública. Nesses casos, as poupanças são inferiores.
Um solteiro com rendimento de 998,5 euros vai descontar menos 7,98 euros do que até aqui. E uma família com dois filhos e com rendimentos, por titular, de 3.510 euros brutos vai reter menos 29,80 euros do que anteriormente.
(Notícia atualizada às 12:30 com as simulações do Governo)