Notícia
Pedro Lamy e Marítimo apanhados em fraude fiscal
O piloto de automóveis foi apanhado na malha da Operação Furacão, tal como o Marítimo, escreve o Jornal de Notícias.
Pedro Lamy foi mais um a ser apanhado nas malhas da Operação Furacão e a ver o seu processo suspenso depois de ter pago o que devia, escreve o Jornal de Noticias. O clube de futebol Marítimo, por seu turno, vai a julgamento depois de se ter recusado a regularizar a situação.
Segundo a edição desta sexta-feira do Jornal de Notícias, Pedro Lamy praticava as fraudes fiscais através das suas empresas. Ao todo, através da simulação de contratos de prestação de serviços que aumentavam ficticiamente os custos da sociedade, o piloto de automóveis causou um prejuízo ao Estado de 743 mil euros. Como se dispôs a regularizar a situação, o Ministério Público seguiu a estratégia habitual e resolveu não avançar com o processo crime, que poderia dar pena de prisão.
Curso diferente teve o caso da SAD do Marítimo. O clube madeirense usou empresas offshore em pagamentos de pretensos direitos de imagem e contratos publicitários que serviam para ocultar o pagamento de salários aos jogadores.
Trata-se de um esquema clássico de fraude fiscal no futebol, que causou ao Estado um prejuízo de 1,6 milhões de euros, segundo o Jornal de Notícias. Os dirigentes do clube foram acusados de fraude fiscal e o processo avançará para julgamento.
A Operação Furacão é um processo que investigou mega-esquemas de fraude fiscal, ao qual aderiram mais de uma centena de empresas no País. Estão em causa, por exemplo, a Barbot, Amorim Negócios, Texto Editores, Porto Editora, Europassistance, Irmãos Silvas, Rivaz Quimica, J. Pinto Leitao, Codizo, Polisport Plasticos, Gelpeixe, Nutriplus, Orfama, Impetus, Centro de Recilagem de Palmela, Tecnifar, Tecnimede, Empresa Madeirense de Tabacos, Tebe, Ernestino Miranda, segundo uma investigação recente da Sábado.