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Paulo Ralha volta a conquistar sindicato do Fisco

A eleição foi renhida, mas Paulo Ralha saiu vencedor e fica mais quatro anos na presidência do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI).

Pedro Elias/Negócios
Negócios 09 de Novembro de 2015 às 18:42
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Paulo Ralha vai ficar mais quatro anos na liderança do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), depois de ter vencido as eleições do passado dia 2 de Novembro por 40% dos votos.

Segundos os resultados oficiais tornados públicos nesta segunda-feira, 9 de Novembro, Paulo Ralha, candidato pela Lista A, amealhou 2.406 votos considerados válidos, tendo ficado 279 votos à frente do seu principal opositor, Rui Barbosa, que encabeçou a Lista B. Carlos Telmo Rebelo, candidato de Setúbal que se apresentou com a Lista C, não foi além dos 326 votos.

Ao todo, mobilizaram-se para este acto eleitoral 6029 sócios, entre os 9.772 inscritos. 19% dos votos foram considerados nulos, uma parte dos quais devido ao facto de os que seguiram por correspondência não terem seguido a regra do regulamento que obriga ao seu registo. O facto motivou a apresentação de um requerimento por parte do candidato da Lista B, para que os votos fossem considerados, mas as suas pretensões acabaram recusadas pela maioria. 

Numa votação disputada a nível nacional, Paulo Ralha ganhou em todos os distritos, à excepção dos Açores, Aveiro, Coimbra, Faro, Leiria, Lisboa e Viseu.

Depois de no último mandato se ter destacado pela denúncia da polémica Lista VIP, que fez rolar as cabeças de dois altos dirigentes do Fisco mas deixou incólume Paulo Núncio, o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Ralha estabelece agora como prioridade das suas prioridades do próximo mandato a renegociação das carreiras dos trabalhadores dos Impostos.

Em entrevista recente ao Negócios, o dirigente sindical mostrou-se convencido de que com o fim da negociação da Lei de Trabalho em Funções Públicas e o início de um novo ciclo político, se abre toda uma nova oportunidade para que a antiga aspiração dos funcionários dos impostos se cumpra. Em concreto, está em causa a recuperação do vínculo de nomeação, a carreira técnica de grau de complexidade funcional 3 para todos, e a retoma da avaliação permanente, com as progressões a serem feitas pelo mérito.
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