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Patrões contra subida de impostos sobre o trabalho

O agravamento da taxa social única a cargo dos trabalhadores, a partir do próximo ano, é um "péssimo sinal", defendeu na sexta-feira Gregório Novo, no Parlamento.

Paulo Duarte/Negócios
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O agravamento da taxa social única a cargo dos trabalhadores, a partir do próximo ano, é um "péssimo sinal", defendeu na sexta-feira Gregório Novo, no Parlamento. O diploma que estabelece cortes permanentes nas pensões, aumento da TSU a cargo dos trabalhadores e subida do IVA em 0,25 pontos foi criticado por todos os parceiros sociais, que na sexta-feira foram ouvidos na especialidade.

Gregório Novo, da CIP, sustentou que o aumento dos encargos que incidem sobre o trabalho já está a causar "fortíssimos problemas nas empresas". O dirigente da CIP garante que há empresas que estão a recusar encomendas porque os trabalhadores recusam prestar trabalho extraordinário, porque temem subir de escalão de IRS. Para a quebra na compensação por horas extraordinárias também contribuiu a alteração à lei destinada a reduzir o valor pago pelo trabalho extraordinário, que a CIP incentivou, mas que não mencionou.

O tom crítico em relação aos efeitos global do diploma repetiu-se nas intervenções dos responsáveis da CAP, da CCP e da CTP que, um a um, salientaram os efeitos negativos da proposta sobre o investimento e o consumo.João Vieira Lopes, salientou que o aumento de 0,25 pontos no IVA, sendo pequeno, é "mais perigoso" já que tem "um duplo efeito negativo: no poder de compra e nas margens do comércio", porque não justifica um aumento de preços.

A UGT sublinhou que considera que é necessário clarificar a norma sobre as pensões inferiores a mil euros, garantindo que a isenção de cortes se aplica.

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