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Benefícios fiscais atingem 2,5 mil milhões de euros em 2016

No primeiro ano completo do novo governo o volume total de benefícios fiscais aumentou 32% para 2,5 mil milhões de euros, o que equivale a 1,34% do PIB. O número de entidades também aumentou em sete mil.

Negócios 03 de Janeiro de 2018 às 11:44
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Os benefícios fiscais em vários impostos concedidos a empresas, autarquias e fundações atingiram os 2.481 milhões de euros em 2016, escreve o Correio da Manhã, citando a lista publicada pelo ministério das Finanças. O valor traduz um aumento de 32% face aos benefícios atribuídos em 2015 (1.875 milhões).

Na comparação entre os dois anos, não foi só o valor total dos benefícios fiscais que aumentou (de 1,04% para 1,34% do PIB do respectivo ano), foi também o número de beneficiários, que atingiu os 35.500 em 2016, mais sete mil que em 2015.

Em 2016, o IMI liderou a lista de benefícios (875,2 milhões de euros), seguido por IRC (831,2 milhões), ISP (297,6 milhões), IMT (258,1 milhões), IABA (140,1 milhões). Tabaco, Selo, IVA, IUC e ISV registaram um total de benefícios inferior a 50 milhões de euros cada.

A lista de beneficiários inclui apenas entidades que tenham obtido benefícios fiscais superiores a mil euros anuais, e em termos de valor é liderada pela Câmara Municipal de Lisboa (45 milhões de euros), pelo grupo EDP (38 milhões de euros) e pela TAP (22 milhões de euros), analisa o CM.

Por entidades, o diário destaca ainda as fundações mais beneficiadas e as isenções de IMI atribuídas aos três grandes clubes: 21 mil euros para o Sporting, 23 mil euros paa o Benfica e 58 mil euros para o Porto. Já as dez fundações que lideram a tabela de beneficiários são: Santa Maria (4,4 milhões de euros), Francisco Manuel do Santos (1,6 milhões de euros), Anna de Sommer Champalimaud e Dr. Carlos Montez Champalimaud (1,3 milhões de euros), Casa de Bragança (795 mil euros), Domus Fraternitas Fundação de Solidariedade Social (392 mil euros), Cultursintra, FP (372 mil euros), Aurélio Amaro Dinis (300 mil euros), Calouste Gulbenkian (282 mil euros), Maria Clementina Godinho Campos (279 mil euros) e Belmiro de Azevedo (274 mil euros).
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